30 abril, 2006

a força da cobardia



A 3 de Setembro de 2004 a sociedade russa sofreu um duro golpe. Durante vários dias, um comando terrorista sequestrou mais de mil pessoas numa escola da Osetia do Norte, no Sul do país, em Baslen.
Os cobardes sempre foram valentes
com os inocentes e desprotejidos

Como eu gostava que aquele monte
de terra fossem as cinzas dos cobardes


As crianças apenas queriam ir à escola
para brincar crescer e aprender
usar do seu pleno direito de viver


Mas os cobardes os abortos que a natureza nos concede
negaram-lhes definitivamente esse direito
morreram 382 pessoas mais de metade crianças

29 abril, 2006

onde pára a razão?

“Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.”

Há expressões que por muito tempo que passe estão sempre actuais, na verdade nesta casa à beira mar plantado, não adianta tentar esconder o que já não pode ser escondido, falar sobre direitos e regalias é sempre polémico, no entanto a nossa linha de pensamento, não é refém de qualquer vontade a não ser a nossa.
Já em outros tempos abordámos esta questão de diversas formas, a realidade é que o saco está vazio, a coisa bateu no fundo, governar com tem sido apanágio em função de uma agenda mediática e eleitoral, tem-nos arrastado e mergulhou-nos numa crise profunda, é necessário perceber que sempre que alguém recebe um Euro de benefício, alguém vai ter de suportar esse custo.
Há benefícios que têm sido atribuídos ao longo dos tempos, que hoje se estão a tornar incomportáveis, naturalmente que ninguém gosta de abrir mão de benefícios adquiridos, a realidade é que a situação é bem mais grave, do que aquilo que é tornado público, se a verdadeira dimensão do colapso fosse tornada pública, a grande maioria de quem insiste em pedir o que não há para dar, entraria em pânico e talvez começasse a agir de outra forma.
Todos sabemos que nem sempre os dinheiros públicos foram geridos da melhor forma, muitas vezes até foram utilizados para melhorar de forma irresponsável os benefícios de alguns, agora estamos a pagar a factura e acreditem que a coisa ainda está muito no princípio, os milhões vindos da Europa, estão a diminuir significativamente e cada vez serão menos, pelo que é necessário sermos cada vez mais auto-suficientes, mas ninguém parece incomodado com isso, mas convinha que estivéssemos, mesmo muito preocupados.
Quem conhece com alguma profundidade a situação empresarial do país, sabe que 80% das empresas que garantem ainda a maior fatia do emprego, estão numa situação de endividamento caótica, esta situação não é sustentável por muito tempo, a velha máxima de que quem é patrão tem dinheiro, está a ficar tão velha que está a cair por terra, obviamente que podem até discordar disto, continuar a fazer de contas que está tudo bem, que isto é só retórica para intimidar, pois então continuem e a muito breve prazo teremos o caos, pena é que quem tenta lutar diariamente para que isso não aconteça, seja também envolvido nele.
Já agora pensamos que valia a pena pensar nisto, claro que também sabemos que há coisas muito mais agradáveis para pensar, mas depois veremos onde iremos parar.

O nosso muito obrigado, desejamos um excelente fim-de-semana a todos.

28 abril, 2006

no texto e fora do contexto

Estar no texto e fora do contexto, parece não ter sentido ou estar fora do sentido, caminhar fora do trilho sobretudo do trilho que alguns teimosamente nos querem impor, mas que nós teimosamente insistimos em não acatar.
O início deste texto é de alguma forma confuso e pouco claro, no entanto é assim que pretendemos que seja, ele é o espelho e a provocação de mentes cuja intenção é atemorizar e ensombrar tudo e todos quantos, lhes fogem ao domínio e ao controle.
Hoje em dia não é admissível não saber ser nem saber estar, saber ser um elemento de uma sociedade, ou de um grupo é fundamental, saber estar nessa sociedade ou grupo é vital, construir valor acrescentado é trabalhoso, sabemos disso, procurar perceber as motivações do outro é para muitos uma maçada.
Convinha perceber que ideias e pessoas não são bens móveis ou imóveis, que se possam adquirir bastando para o efeito fazer um pagamento ou uma oferta de compra, ideias e pessoas são pessoais e intransmissíveis, claro que naturalmente podem e devem ser partilhados, mas nunca implicando uma obrigação ou subserviência.
Quando alguém escolhe um caminho ou ideia diferente da nossa, não temos o direito de perseguir, de forçar, a que retome o caminho ou a ideia por nós defendida, isso não é apenas uma falta de respeito para com o outro, mas para connosco próprios.
Se fosse possível claro está, gostaríamos que se pensasse um pouco sobre isto, achamos que ninguém ganha nada com esse tipo de atitudes, antes pelo contrário, perdemos todos, as pessoas que optam por essa forma de estar, vivem elas também atormentadas com isso, embora não o queiram admitir nunca.
Mais uma vez realçamos aqui, que o que escrevemos não pretende ser doutrina, cada um é livre de fazer o que bem entender, agora o que terá é de arcar sozinho com as consequências, e não querer que outros as suportem também.
Por favor não nos forcem a ser mal educados porque não duvidem, nós também o sabemos ser, mesmo para aqueles que em pézinhos de lã nos fazem uma visitinha de vez em quando, e nos deixam uma piscadela de olho com cinismo, de uma coisa podem ter a certeza, ainda aqui andamos à muito pouco tempo, como por várias vezes já fizeram questão de nos lembrar, uma coisa é certa, não abdicamos da nossa maturidade com seres, estamos cagando, leram bem, cagando, para as teorias de que a velhice é um posto, no nosso início não nos custa nada admitir, que até gostavamos das audiências alargadas, mas agora confessamos que essa fase já foi ultrapassada, se for o caso recorremos à auto-leitura.

O nosso muito obrigado.

27 abril, 2006

resposta

Respondendo a um desafio vindo de, O MUNDO DA GATA PRETA , visitem, Aldeias de Crianças SOS Portugal vejam como podem ajudar se assim o desejarem.

Deixamos aqui a mensagem da organização:

CONTRIBUA PARA UM MUNDO MELHOR

Todos os dias em Portugal, como em todo o mundo, muitas crianças são vítimas inocentes da miséria, de maus-tratos, de dramas familiares, de abusos sexuais. Encontram-se abandonadas e sem protecção.
É para elas que existem as Aldeias de Crianças SOS. Para manter esta obra, além da grande dedicação de muitas pessoas, as crianças contam com muitos amigos que se sentem responsáveis pelo seu presente e pelo seu futuro. Graças ao auxílio que nos concedem, elas poderão ter uma vida normal e preparar-se para o futuro. Muitos amigos podem salvar muitas crianças da miséria e do abandono, proporcionando-lhes um novo lar, numa verdadeira casa – com uma mãe que olha por elas, com os seus irmãos e irmãs, com ternura e amor.
Em vez de viverem nas ruas, terão um lar.
Em vez de forçadas a trabalhar, poderão estudar.
Em vez de estarem sozinhas, terão o amor e companhia da sua família SOS.
Em vez do desespero, conhecerão a esperança e sonharão com o futuro

Não acrescentaremos mais nada, a razão fala por si, agora só depende da motivação de cada um.
Se alguém pretender dar continuidade, pois que não hesite e faça-o.

O nosso muito obrigadado.

às vezes pensamos na melhor forma de fazer determindas coisas, nem sempre quando mais pensamos saem melhor, hoje decidi expor aos olhos de quem quiser ter a maçada o resultado de trinta dias, JUNTANDO AS LETRAS, não esperem nada de transcendente, se ficarem desiludidos(as), desde já peço desculpa pela perda de tempo.

26 abril, 2006

digo eu

fotografia chuvamiuda
Pois é, há aqueles dias e momentos em a vontade nos impele para um monte coisas, mas que por uma questão de preguiça ou conforto, decidimos ir por outros caminhos ou pura e simplesmente ficar quietos, ou a ruminar ideias de forma descontraída.
É o caso apetece-me recordar coisas e pessoas de que gosto, mas não falar sobre elas, saborear de forma egoísta o prazer que isso me dá, ficar assim com um sorriso maroto, de quem em geral até está de bem com as coisas da vida independentemente, de alguns dias e tempos mais nublados.
Mas para quem como eu está habituado a dar uns bons pontapés, nas dificuldades e a driblar com alguma mestria, modéstia à parte, os resultados menos favoráveis, não há hipótese de o mal estar, e outras coisas menos boas se instalarem por muito tempo.
Claro está cá continuarei a fazer das minhas, umas boas e outras menos boas, quem sabe até mesmo más, mas analisando com de forma desapaixonada, chego à conclusão que também gosto um bocadito de mim.
Não, não sou uma estrela, não sou um bonzinho, não faço tudo bem feito, nem sempre me corre tudo bem, mas francamente acho o resultado até é positivo, por isso cá irei continuar na minha rota, olhando as coisas com os meus olhos, tendo uma vida simples mas em muitos aspectos bem gostosa, sem grande ondas, porque sempre duvidei e duvido cada vez mais, de quem se está constantemente a gabar de feitos, cá para mim há qualquer coisa que não bate certo, parece-me que falam mais do que gostariam de fazer ou que acontecesse, que do que acontece e fazem na realidade, mas se são felizes assim, porque não deixá-los continuar a viver, num mundo que inventam para si mesmos.

Continuação de boa semana.

25 abril, 2006

Abril


25






Os grandes acontecimentos
e
os grandes momentos
são de poucas palavras
e
muito sentimento



Abril

O nosso muito obrigado e sejam livres.

24 abril, 2006

pacheco & Cª. tomem lá disto

Caras(os) leitoras(es) em tempos escrevemos uma Carta Aberta do Burro ao Tio Pacheco, que podem reler se assim o entenderem.
O tio é um espécime raro que faz parte de uma fauna, que vive numa reserva criada por ele e seus pares, esta fauna vive atormentada pelo facto de todo e qualquer ser pensante que tenha vontade e saiba juntar umas letras mesmo que mal, como é o nosso caso, lhes possa invadir a reserva que tem o nome de blogosfera, ora o tio pacheco e seus pares quando descobriram essa reserva, sempre pensaram que ela lhes seria a eles seres superiores, exclusiva.
Ora a fauna a que pertence pacheco, anda cada vez mais alvoroçada, pois a invasão de um espaço que pretendem só seu, está a aumentar a passos largos, estas aves de arribação que ao longo dos tempos, têm tido o privilégio de dominar os meios de comunicação, sentem-se agora impotentes para travar a invasão deste espaço que pretendiam só seu, o ideal para eles era que a blogosfera lhes fosse destinada para se poderem adorar e degladiar a seu belo prazer, conforme fosse o caso.
É vê-los a fazer estudos sobre o povo que invade a blogosfera, a analisar a espécie como de coisas raras se tratassem, pois assim sentem-se pelo menos enquanto o fazem uma raça superior, mas como isso por si só não lhes satisfaz o apetite, não resistem a passar a escrito as suas masturbações ideológicas sobre o assunto, com ofensas veladas a coberto de uma escrita cuidada de forma verborreica.
Pois é meus caros grunhos e pachecos, enquanto o google e outros entenderem e entendem cada vez mais, que a blogosfera deve ser um espaço de todos, nada podem fazer a não ser emigrarem para outras paragens, ou então vão apanhar na caixa dos cumentários.
Desejamos a todos uma excelente semana, o nosso muito obrigado.

22 abril, 2006

um olhar e algumas palavras

fotografia chuvamiuda
"O nosso imaginário vai para além daquilo que os nossos olhos alcançam,
não raras vezes queremos colocar os nossos olhos além do imaginário,
o resultado é sermos devorados pela cegueira da ambição."
"O difícil não é alcançar uma conquista, mas sim mantê-la"
" Fixar o nosso olhar numa bela paisagem tranquiliza-nos"
É com estas palavras e com este olhar que recolhemos por aqui, que desejamos a todas(os) um excelente fim-de-semana, se quiserem mais olhares podem passar por aqui, APENAS IMAGENS , se vos apetecer claro está.
O nosso muito obrigado.

21 abril, 2006

Nada de novo

Não há experiência de vida que baste para nos proteger, quando temos a postura de dar sem nada esperar em troca, não que pretendamos que isto seja uma filosofia de vida a generalizar, cada um é como é e ponto.
Como respeito é coisa que não se exige conquista-se e, de onde não o há não é possível recebê-lo, o que é lugar comum.
Agora com a mítica figura do lobo que veste a pele de cordeiro, é que não há mesmo conhecimento que nos valha, levamos a “ferradela” e aí sim já ficamos a saber do que se trata.
Temos a consciência que às vezes escrevemos sobre coisas que pouco importam, mas de vez em quando gostamos de abusar de poder escrever sobre aquilo que nos apetece, é o que faremos equanto nos for permitido, tenham lá paciência.

O nosso muito obrigado.

20 abril, 2006

Doputedo da Nação


sala kamasutra
Bem sabemos que isto já não é um assunto desconhecido, até tentámos ignorar isto, no entanto porque estas VACAS SAGRADAS, não têm vergonha nas fuças, ainda nos querem continuar a atirar areia para o olhos, em vez de ficarem caladas, nós pagamos e bem e não as comemos, antes pelo contrário elas arreiam-nos os fundilhos e comem-nos, e nós ainda lhes pagamos por cima.
Por isso nós que não gostamos de ser comidos a torto e a direito, e ter de ficar calados, ou estas VACAS começam a dar à perna e justificar os honorários, ou então vai ter de começar a sair coice bravo, por isso calai-vos vaquitas do reino, que já bastou a merda que fizeram, foram "assolhar" a "senaita" à custa do pagode como sempre, e sem fazer o servicinho.
Por isso da próxima antes de partirem para "assolhar" a dita, aviem a clientela pagante e depois podem ir nem que seja para o raio que vos parta.
A bem da Nação.
O nosso muito obrigado.

19 abril, 2006

informação premonitória


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direito aparece um dispositivo que permite ampliar
Não seríamos capazes de melhor confessamos, plantas, florzinhas, bichinhos, meninas e meninos, cinema e tudo.
Agora o que não sabemos é onde raio fica a paz do Senhor, pensamos que os meninos e as meninas também não, e será que o Senhor é mais tolerante a ponto de ceder a sua paz para o uso dessas práticas, já agora senhor Presidente que tal recomendar o uso do preservativo nessas situações, pensamos que até mesmo na paz do Senhor, que não sabemos onde é, o uso dos ditos é recomendável, ou estaremos enganados.
O nosso muito obrigado.

18 abril, 2006

"e se por acaso lhe trocassem os pés"

Assim é, dizemos que às vezes metemos os pés pelas mãos, outras vezes que não sabemos qual é mão direita ou a esquerda, mas brincadeiras à parte, há factos que nos transportam para o insólito, classificá-los torna-se uma tarefa difícil, quer pela gravidade quer pelo que têm de inacreditável.
Senão vejamos, você deita-se numa mesa de operações, absolutamente convencida(o) que lhe vão fazer uma intervenção cirúrgica, para lhe melhorar as condições de saúde e eis que quando acorda, em vez de melhorar lhe pioraram a sua qualidade de vida.
Seguem-se alguns excertos da notícia do link:
"Uma mulher de 25 anos acusa o Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua de a ter operado ao pé errado. A queixa vai ser alvo de um inquérito por parte desta unidade."
"Há anos que tenho problemas no pé direito e fiz todos os exames a este pé para ser operada na semana passada, mas a verdade é que foi o meu pé esquerdo que foi submetido a uma cirurgia".
"Quando Rosa Tavares tentou obter esclarecimentos junto do médico responsável pela operação, este ter-lhe-á dito que também o pé esquerdo tinha problemas e que necessitava de uma intervenção".
"A banda que me tinham colocado no pé desgastou e precisava, e continuo a precisar, de um enxerto".
"O responsável referiu ainda que o hospital vai nomear hoje um médico para realizar um inquérito sumário a toda a situação, o qual deverá estar concluído em 24 horas".
Agora gostaríamos que alguém entendido, nos explicasse a nós que somos muito Burros, como sucedem coisas destas, a quantidade de erros clínicos é cada vez mais assustadora, então nos últimos tempos têm sido dados a conhecer uma quantidade de casos, que preocupam mesmo os mais despreocupados.
O nosso muito obrigado.

17 abril, 2006

nada de importante

Agora que mais uma época festiva chegou ao fim, que de alguma forma nos afastou um pouco das preocupações quotidianas, é chegada a hora de tomar consciência que a realidade está de volta.
Não se pretende que adoptemos uma postura depressiva, uma atitude de derrotados, mas sim que dentro de cada um de nós se desenvolva, a vontade de contrariar adversidades, aos que embandeiram em arco, deixamos o alerta, se te vanglorias e te deslumbras a apreciar os feitos de ontem, é porque nada fizeste hoje.
A humildade é uma doutrina que normalmente rejeitamos, porque a associamos a uma postura miserabilista, mas não é nada disso que se trata, ser humilde é ter a consciência de que por muitos feitos obras ou conquistas, há sempre algo ou alguém que nos ultrapassa, é reconhecermos que pouco ou nada somos, fora do universo que nos rodeia, é não esquecermos nem menosprezarmos, seja lá qual for o "el-dorado" em que actualmente nos encontramos ou julgamos encontrar, que não se trata de conquistas que conseguimos sozinhos e de forma isolada, mas sim de um conjunto de actos muitas vezes de pessoas desinteressadas, que nos levou até onde chegámos, é por atitudes de menosprezar quem e o que nos rodeia, que muitos dos que já estiveram no auge, caíram a pique estatelaram-se no abismo e nem todos têm ou tiveram a capacidade, de recomeçar de novo, sim porque após várias quedas, tudo se torna mais difícil e não há arrogância ou "cagança" que lhes valha.
Que se saboreiem as vitórias em silêncio, que não se façam delas uma arma de arremesso, contra os que julgamos de alguma forma inferiores, que não se subestime ninguém, porque na tragédia ou nos momentos menos bons, nunca sobreviveremos sozinhos, precisaremos sempre do apoio de alguém, quanto mais apregoarmos o que temos ou fizemos, é porque estamos inseguros da veracidade disso e, precisamos de o apregoar não só para convencermos e enganarmos os outros, mas também iludindo e mentindo a nós mesmos.
Não dêem grande importância ao que escrevemos, afinal de contas somos Burros, mas isso todos vocês já sabem, façam o que vos apetecer e bom proveito dos frutos que colherem.
O nosso muito obrigado, desejamos a todos uma excelente semana.

16 abril, 2006

porque hoje é domingo

Como hoje é Domingo e a nossa atitude é mais ou menos esta, ou seja "fare nhente" se vos apetecer dêem um passeio por aqui, APENAS IMAGENS .
O nosso muito obrigado a todos e bom Domingo de Páscoa.

15 abril, 2006

fundamentalismos e caricaturas

Bento XVI se refere a Judas como “imundo”

Em época que segundo nós devia se de aproximação, reflexão, e tolerância, dizemos nós que somos Burros, vem o novo Papa e o respectivo séquito do Vaticano, atear a chama da intolerância, apelar à disseminação da ignorância, querendo fazer de nós um bando de "ignoros" e sem vontade própria.
Já não bastava os pecados de viajar na net, ver televisão, ler revistas e jornais, vem agora este ilustre personagem, em quem nunca confiámos nós que somos Burros, porque repeti-lo nunca é demais, ora dizíamos nós, vem agora Bento XVI com as marcas das suas origens, onde noutros tempos a raça Ariana era a única com direitos à existência, agora não sabemos bem se ainda não o é, perante este exemplo pode muito bem estar camuflada.
Ser imundo é ser prepotente, intolerante, dono da verdade, olhar de forma enviesada, ser imundo é ter nas mãos ferramentas, para unir, diluir e banir fundamentalismos e, em vez disso utilizar essas ferramentas, para marginalizar, escorraçar espíritos e vontades, querer dominar pelo desconhecimento e ignorância dos seguidores e crentes, colocar uma venda nos nossos olhos, amordaçar as nossas palavras, acorrentar-nos ao catecismo do desconhecimento, é uma ofensa à inteligência dos outros por muito pouca que seja, não pretendemos ser tão inteligentes como Bento XVI e seu séquito, mas exigimos que respeitem a pouca que temos.
Cá para nós, Burros como sempre, esta é uma reacção desesperada de Bento XVI, à recente descoberta do Evangelho Perdido de Judas, que contraria a versão da Igreja Católica sobre o papel de Judas, na morte de Cristo, depois desta brilhante actuação Bento XVI, parte de férias para a residência de Verão nos arredores de Roma.
O nosso muito obrigado.

14 abril, 2006

cores e perfumes

fotografias chuvamiuda

Hoje deixamos aqui estas cores e perfumes, que colhemos para oferecer a quem nos visita.

ser gente é ser simples

partilhar afectos

engrandecer com gestos pequenos

não recear abrir a alma

fechar a mão noutra mão

sorrir aos sorrisos que nos dão

Desejamos a todos um excelente feriado.

O nosso muito obrigado.

13 abril, 2006

a recompensa

fotografia chuvamiuda
Pois assim foi, nós que aqui tantas vezes falamos nelas, AS CRIANÇAS, ontem ao abrir a caixa do correio encontrei esta agradável surpresa, no interior está escrito o seguinte:
"Desejamos-lhe uma Páscoa muito Feliz, as crianças vizinhas do número 8"
O nosso muito obrigado às crianças vizinhas do número 8, desejando-lhes uma Páscoa mesmo muito Feliz, sendo este desejo extensivo a todas as crianças.
A todos quantos nos visitam e tão bem tratam, queremos que a vossa Páscoa seja à medida dos vossos desejos.
O nosso muito obrigado.

12 abril, 2006

Este é o sonho de muitas crianças portuguesas

Portugal Diário online«O meu sonho é ser traficante»
A nu e a cru a imagem suplanta qualquer texto, no entanto sugerimos a leitura da notícia do link, da qual fazemos um pequeno excerto e que não se pense que isto é uma notícia que nos chega de fora, é mesmo do nosso país.
A PSP registou, em 2005, um aumento no número de menores usados como «correios de droga». A situação ganhou expressão a partir de 2001 e daí para cá tem vindo sempre a crescer.
«Há crianças de oito anos a serem iniciadas na droga para, depois de agarradas, funcionarem como correios de droga». Quem o garantiu, durante a Tertúlia promovida pelo Sindicato, foi a advogada Francisca Mascarenhas, ex-residente no Bairro da Cova da Moura, na Amadora. Uma denúncia que o superintendente confirma. A educadora do centro social 6 de Maio, Paula, não esquece a resposta que recebeu de alguns menores à pergunta clássica o que queres ser quando fores grande?: «Quando for grande quero ser traficante de droga»,!
Deixamos as conclusões ao critério de cada um(a) de vós.
O nosso muito obrigado.

11 abril, 2006

ainda há quem não acredite

"As oportunidades multiplicam-se quando são agarradas;
morrem quando se deixam fugir"
O nosso muito obrigado.

10 abril, 2006

sábado à noite

Este fim-de-semana, pedi autorização ao meu companheiro e dediquei-me à preguiça, assim foi sábado à noite, um bom sofá, bom whisky e amêndoas sem cobertura, televisão ligada na 2 e deixei-me levar.
"Como sempre, um espectáculo de rara beleza musical, a que Andrea Bocelli já nos habituou O concerto “Amore”, celebra momentos inesquecíveis de Andrea Bocelli durante a gravação ao vivo do espectáculo realizado em Dezembro do ano passado no lago Las Vegas. Acompanhado por uma orquestra com direcção musical e produção de David Foster, Bocelli, apresenta-nos maravilhosas canções do seu novo álbum “Amore”, tais como “Besame Mucho”, “Les Feuilles Mortes” em dueto com Veronica Berti, “Somos Novios” e “Because We Believe”. Esta canção foi especialmente escrita por David Foster, com letra de Andrea Bocelli & Amy Gillies, para a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Torino, na Itália. Ainda durante o espectáculo, Andrea canta “The Prayer”, num apaixonante dueto com a estrela da Broadway, Heather Headley. Como solistas, acompanhando Bocelli no palco em temas belos e cativantes para a audiência, teremos David Foster no piano e outros grandes músicos de Los Angeles: o baterista Vinnie Colaiuta, o guitarrista Ramon Stagnaro, o contrabaixista Neil Stubenhaus e o percussionista Rafael Padilla."
Pois é meus caros e minhas caras, podemos até dizer que não gostamos e por aí adiante, ou seja lá o que for, este senhor arranca notas musicais daquela garganta que só estão ao alcance dos melhores, Bocelli já provou por diversas vezes que é capaz de cantar seja lá o que for e ponto.
Eu que às vezes até sou um pouco canastrão, mas em determinados momentos pelas mais variadas razões derreto que nem manteiga, sábado à noite foi um desses momentos.
Apetece-me fazer alguma analogia, Andrea Bocelli é cego, no entanto mostra-nos uma força um querer e dedicação ao que faz impressionante, nunca se deixou vencer pela sua cegueira, um bom exemplo para nós que passamos a vida a queixar-nos por tudo e por nada, a culpar tudo e todos pelo que fazemos e pelo que deixamos de fazer, bem que podíamos e devíamos aproveitar o exemplo.
Las Vegas uma cidade construída em pleno deserto, só com a força, a determinação e vontade de gente empreendedora, foi possível levar por diante semelhante projecto, se em vez de usarem determinação e querer, tivessem ficado a olhar as areias do deserto, a lamentar-se que ali não seria possível fazer nada, nada teria sido feito com certeza, talvez um bom exemplo para o nosso país actualmente, bem como isto já vai longo fico por aqui.
Desejamos a todos uma fantástica semana.

07 abril, 2006

aqui o sol hoje nasceu assim

fotografia chuvamiuda
Assim foi hoje pela manhã, clicar na imagem para aumentar o tamanho.
Se quiserem ver mais vão aqui, APENAS IMAGENS .
Desejamos a todos um excelente fim-de-semana.

Oportunidade a não Perder

Não percam esta magnífica oportunidade, suicidem-se e matem em segurança a alta velocidade, por apenas 185€, está ao vosso alcance apenas à distância de um clique aqui, http://www.ptdetector.com/ , do que é que estão à espera? Não é fantástico?
Como a alta tecnologia nos faz ser tão felizes, há empresas com tão bom coração, ajudam-nos a ser suicidas e criminosos por tão pouco.
Ainda bem que as nossas autoridades andam distraídas, com os ratos na região Transmontana, assim não nos privam da nossa suprema felicidade.
O nosso muito obrigado.

06 abril, 2006

à quinta-feira também estamos aqui ÁGUAS DA VIDA

Aqui há Rato

Estrada travada em Trás-os-Montes
Agora sem qualquer espécie de atitude tendenciosa, leiam a notícia do link é coisa breve, se tiverem um pouco mais de paciência, podem ver o vídeo, talvez percebam até onde pode ir a insanidade mental/ambiental, dizemos nós que somos Burros, mas isso já vocês sabem.
Na nossa opinião é por estas e por outras, que instituições que até nos mereceriam muito respeito, caem no ridículo.
Não há tanta dedicação assim à protecção de crianças e seres humanos em geral.
Sejam polémicos castiguem-nos que nós merecemos, afinal de contas somos mesmo Burros.

O nosso muito obrigado.

05 abril, 2006

Sem Falsos Moralismos

Gostaríamos de partilhar convosco e ao mesmo tempo que partilhassem connosco, algumas considerações sobre isto: em 2005 no Iraque por causa da guerra morreram 2000 soldados, em 2005 em Portugal por causa de acidentes rodoviários morreram 1000 pessoas.
A cobertura mediática dada a cada um destes números, não foi na razão de dois para um, foi muito maior a diferença entre a cobertura das mortes na guerra do Iraque e, a cobertura das mortes nas estradas portuguesas.
A própria opinião pública nacional incluindo o cidadão comum, preocupou-se e preocupa-se mais como o que acontece na guerra do Iraque, do que com o que aconteceu e acontece nas estradas portuguesas.
Agora o que nos parece é que o acontece nas estradas portuguesas, tem muito mais impacto a todos o níveis para o país, do que o que acontece na guerra do Iraque, julgamos nós, sem no entanto querer retirar importância ao que acontece no Iraque.
Posto isto poderemos dizer, que as estradas são más, que as IP's são perigosas, pois podemos, mas também já foram piores.
E nós? Como nos comportamos? Estaremos inocentes em toda esta história? A culpa será sempre do outro condutor? Será que serão precisas medidas mais repressivas?
Para que não nos apelidem a nós de falsos moralistas, como já alguns fizeram, gostaríamos de saber o que pensam vocês sobre isto.
O nosso muito obrigado.

04 abril, 2006

Os Expedientes do costume

Câmara do Seixal pede recusa de juiz
Processo da criança que caiu num esgoto pode ser suspenso
NOTÍCIA E FOTO SIC online
A Câmara do Seixal pediu o afastamento do juiz no julgamento do caso do menino que morreu após cair num esgoto. O "incidente de recusa" apresentado agora pela autarquia pode suspender o processo.
A autarquia foi condenada ao pagamento de uma indemnização de 250 mil euros aos pais da criança que morreu, com sete anos, mas parte substancial do julgamento devia ser repetida esta semana porque alguns depoimentos ficaram mal gravados no sistema de som do tribunal.
No dia da leitura da sentença, a advogada da Câmara do Seixal acusou o juiz de ser tendencioso e este respondeu com uma queixa crime por difamação, cujo processo está na fase de inquérito.
Façam os vossos juízos.
O nosso muito obrigado.

03 abril, 2006

Ensaio sobre Censura e Coincidências

O regresso.....

Nota prévia dos autores:
O exercício da escrita, seja ele de carácter lúdico, cientifico ou até mesmo desprovido de qualquer interesse, ao ser tornado público, sujeita-se a ser alvo de crítica, de concordâncias ou discordâncias, é isso mesmo que dá o sal, que torna saboroso o acto de registar as palavras através da escrita.
Quando alguém se revê ou não nas palavras escritas por outrem, é-lhe dado por natureza o direito de discordar ou não, de criticar ou não, de ficar indiferente ou não. Agora de forma alguma lhe é dado o direito de se apoderar delas, tomando-as como suas, ou a si dirigidas em particular, fazendo delas um motivo de chacota pública, tentando fazer-lhes um linchamento público, aplicando a mesma receita ao autor ou autores das mesmas.


Gastão e seu companheiro Bobi, um cachorro simpático mas rafeiro, resolveram a dada altura passar ao papel, o seu modo de observar tudo quanto os rodeia, vai daí botaram-se a deitar “faladura”, sobre pessoas e personalidades, ideias e ideologias, organizações e seitas, conceitos e demagogias.
Obviamente nunca lhes passou pela cabeça, serem donos em absoluto ou ainda que em parte da verdade, movia-os simplesmente a vontade de escrever, a escrita na sua modesta opinião é um acto através da qual se exercita a mente e o espírito, escrever é como libertar vapores, eliminar toxinas, em suma alivia e tranquiliza.
O que eles desconheciam, era que há sempre alguém os espreita, à espera de lhes dar um golpe certeiro e fatal, no entanto uma coisa Gastão e Bobi têm aprendido, a vestir a armadura para se protegerem tanto quanto puderem, mas ao mesmo tempo nos seus momentos de meditação, juntando os prós e os contras, eles acabam sempre por regressar mais fortes e determinados, a fazerem o que lhes dá muito prazer.


Bibliografia a que recorremos:

TEORIAS DO DESCERNIMENTO – Autor desconhecido.
TEORIAS DE DIREITOS ADQUIRIDOS – Autor desconhecido.
TEORIAS DA DUPLA PERSONALIDADE – Autor desconhecido.
TEORIAS DO QUERO POSSO E MANDO – Autor desconhecido.
INCOMODAR INCOMODANDO – Autor Desconhecido.
HÁ CADA COINCIDÊNCIA – Autor desconhecido.
O DIREITO AO DISPARATE – Autor desconhecido.


Desejamos a todos uma excelente semana, o nosso muito obrigado.

01 abril, 2006

Aviso aos leitores








Lamentamos informar os nossos visitantes, leitores e amigos, que devido a uma onda de CENSURA que tem varrido a blogosfera, pela qual também fomos atingidos, não sabemos quando e se, poderemos retomar a nossa actividade, pelo que agradecemos desde já a vossa compreensão.
O nosso muito obrigado.

Apenas de passagem


“Marvila, trás da rua não se pode lá morar…
….De dia tudo são velhos de noite cães a ladrar.”
Extraído do romance FANGA Alves Redol


Pode parecer exagerado, mas estamos convencidos que não, o nosso país caminha a passos largos para o envelhecimento, a ciência encarrega-se de nos tornar velhos por mais tempo, a legislação prolonga-nos o contrato de trabalho, as ruas e jardins outrora acordadas com os risos de crianças, estão agora ocupados com o catarro e rabugice dos mais velhos, velhos que noutros tempos se entretinham a passear as “péstinhas”, aproveitando ao mesmo tempo para recordar a sua meninice, agora já nem se recordam que o foram, a ausência é um estado de alma que nos vai tomando conta.
Marca-se o ritmo pela cadencia do poder ter, do poder ser, de dia corre-se ao que der, à noite recolhe-se ao que vier, as telenovelas cuidam do resto, os olhos fecham-se a cabeça pesa, a almofada protege, nada a declarar, a lua brilha às vezes não vá a gente esquecer que ela existe.
Pela manhã prepara-se o rosto, escorre a água no chuveiro, deslizam cremes, batons e pinturas, veste-se o trapo da moda, calça-se o sapato da roda, não queremos fazer má figura, entra o café o cigarro, pressiona-se a buzina do carro, passam-se os dedos no cabelo olhando o retrovisor, não vá um pelo inquieto, descompor o boneco.
Se o destino assim quis que houvesse algum reguila, passa-se pelo infantário, estaciona-se em segunda fila, larga-se a encomendinha, está cumprida uma etapa, buzinas, motores, pessoas, numa agitação frenética, lojas, escritórios, fábricas, montras, balcões, secretárias, computadores, papeis, pessoas e mais pessoas, acentuam-nos o desespero, respirar é mais difícil, a vontade é ficar velho pede-se o fim do dia, puro engano encurtamos o caminho que nos leva à agonia, pois ainda nem é meio-dia, almoço, sandes, sopas, pasteis, fast food, come em pé, torcido acotovelado, olha a montra o penteado, olha aquela e aquele, rápido muito rápido, alarga-se o passo apressado, damos connosco de novo no sitio de onde saímos à bocado.
Retoma-se a tarefa de mais ou menos rotina, reuniões, clientes, prazos para cumprir, sublinham-se os objectivos, a almejada promoção, o pedido de aumento ao patrão, não contempla distracções, chega depressa o Verão, abençoada estação, há que sofrer por ela, deita-se o olho à barriguinha, dê por onde der há que dar cabo dela, ginásio, sauna, massagens e dietas, vamos lá tem de ser, dê lá por onde der.
E não é que anoiteceu, regresso, carros, buzinas, motores, pessoas, barcos, autocarros, metro, por favor deixem passar temos pressa, corpo dorido massacrado, a cabeça pesa de novo, as pálpebras querem cerrar, vá lá mais um esforço, não tarda vais-te deitar, afinal de contas quem se lembra da idade que tínhamos à dias, pois ninguém se lembra afinal, na nossa terra no nosso país, cada vez há mais…. ruas onde não se pode lá morar, de dia tudo são velhos de noite cães a ladrar.

O nosso muito obrigado e bom fim-de-semana.