31 outubro, 2006

hoje por aqui amanheceu assim

fotografia chuvamiuda

É com esta imagem do amanhecer de hoje, captada às 7 horas da manhã, e um poema do meu livro "juntando as letras" que vos dou os bons dias e agradeço o vosso apoio e carinho.

"soltar desejos"

no dilacerar das sombras pelo silêncio

tacteando em busca do limite dos corpos

o desejo de amar sem remorsos no futuro

diluir as dúvidas no pisar da terra que nos pertence

dar as mãos e fazer o caminho de regresso ao mundo real

onde a cegueira voraz continua de olhos cerrados

a negar corpos esfomeados cobertos de sofrimento

solto desejos amordaçados sacudindo a poeira das estrelas

em busca de alguma paz na sensualidade matinal

O meu obrigado a todas/os.

27 outubro, 2006

apresentações do livro "juntando as letras"



ESTÃO TODOS CONVIDADOS!!!!!


Livraria Leitura no Porto
Dia 3 de Novembro a partir das 18 horas
Rua de Ceuta, 88


Livraria Buchholz em Lisboa
Dia 4 de Novembro a partir das 10 até às 13 horas
Rua Duque de Palmela, 4


Como é evidente, gosto que leiam o que escrevo e, se for possível gostarem tanto melhor.
Mas sobretudo peço-vos que me ajudem, a levar a cabo a tarefa a que me propus, angariar fundos para as Aldeias de Crianças SOS de Portugal, pois por cada livro vendido, 1.50€ reverte a favor desta instituição.

Por isso compareçam e tragam os vossos AMIGOS

Já agora se puderem divulguem.


Os meus sinceros agradecimentos e bom fim-de-semana a todos!

22 outubro, 2006

e fez-se luz

ERSE – Entidade Reguladora do Sector Energético

“ERSES” senhores vieram dizer que a energia ia aumentar em 2007, 15,7 por cento, a pretexto de um défice acumulado de muitos milhões.
Gerou-se uma onda de indignação compreensível, pois tratava-se de mais um assalto aos já debilitados bolsos dos portugueses.


O Secretário de Estado

“ERSE” senhor veio dizer que sim senhor, que o aumento tinha razão de ser e que a culpa era dos consumidores.


Secretário de Estado do Dia Seguinte

“ERSE” senhor veio dizer, pedindo desculpas, que no dia anterior tinha tido um Dia MAU, e que todos temos um dia mau.
Nós dizemos a “ERSE” senhor, que com governantes assim, todos os nossos dias SÃO MUITO MAUS.


EDP – Electricidade de Portugal

“ERSES” senhores, foram a empresa com mais lucros no país, no ano de 2005.


E FEZ-SE LUZ; Fornecedores privados de energia em Portugal.

“ERSES” senhores são empresas multinacionais, que já fornecem energia ao sector industrial no nosso país, mas aos clientes domésticos ainda não.
“ERSES” senhores são empresas sobretudo europeias, nomeadamente espanholas, país onde a energia é muito mais barata que em Portugal, mas apesar da energia ser mais barata em Espanha, “ERSES” senhores são empresas altamente rentáveis no país nosso vizinho.

Apesar disso “ERSES” senhores vieram todos ao mesmo tempo à televisão, dizer, que para ser atractivo fornecer energia ao sector doméstico em Portugal, a dita energia teria de sofrer um aumento bastante substancial entre nós.
“ERSES” senhores, só não nos explicaram, porque raio a energia tinha de subir de preço em Portugal, pois se em Espanha ela é mais barata e eles têm lucros fabulosos.


?


O Ministro da Economia

“ERSE” senhor veio agora dizer, que em Portugal a energia em 2007, apenas terá um aumento de 6 por cento.

Apenas???


CONCLUSÃO/FEZ-SE LUZ


O QUE “ERSES” SENHORES, TODOS EM COJUNTO QUEREM, É ARREAR-NOS OS FUNDILHOS E FECUNDAR-NOS.

A ERSE, QUE SE TRATA DE UM ORGANISMO PÚBLICO PAGO POR TODOS NÓS, QUER PRESTAR UM SERVIÇO PRIVADO, AOS FORNECEDORES DE ENERGIA PRIVADOS.

O nosso muito obrigado a todos e óptima semana.

21 outubro, 2006

OK

JÁ FUNCIONA

pedido de ajuda

?
Não sei o que se passa, pelos vistos consigo colocar novos post's, mas não consigo abrir o blog, se alguém me puder ajudar agradeço.
Obrigado.

17 outubro, 2006

desafios, correntes, mas agir também é preciso

É com muita satisfação que eu e o meu companheiro verificamos que na blogosfera, está a desevolver-se uma corrente de desafios, para que quem escreve nestas páginas, se insurja contra a violência infatil, que proteste e denuncie.
Quem nos visita frequentemente, sabe que por estes lados esse protesto é constante, quem não o faz, basta percorrer os arquivos, para ficar a saber.
Protestar, revoltar e denunciar é necessário, sem dúvida.
Mas AGIR é fundamental!!!
Criar condições para que as crianças possam ser recolhidas em locais onde possam ser protegidas e tratadas com dignidade, até que lhes seja possível dar uma família digna.
Então para quem o quiser fazer, aqui vai uma sugestão, que entendo que também devem divulgar.

Ao adquirir este livro, contribuem com 1.50€ para as aldeias de Crianças SOS de Portugal.

Pode adquirir este livro:

Livraria Leitura no Porto
Rua de Ceuta, Nº 88
Telefone 222 076 200

Livraria Buchholz em Lisboa
Rua Duque de Palmela, Nº 4
Telefone 213 170 580

Livraria Julber no Funchal
Centro Comercial Infante, loja 238

Telefone 291 231 279

Loja Ecopy - Faculdade de Economia do Porto

Loja Ecopy-Universidade Portucalense no Porto

Loja Ecopy-Ermesinde

Ou através do e-mail: ecopy@macalfa.pt

O nosso muito obrigado.

16 outubro, 2006

no passado sábado foi assim

Fotografia de Rui Silva
Os meus sinceros agradecimentos a todos quantos me honraram, com a sua presença.

13 outubro, 2006

a outra face do dinheiro

Nobel da Paz
Prémio atribuído a Muhammad Yunus, "pai" do microcrédito e fundador do Banco Grameen


A Academia Sueca distinguiu o economista Muhammad Yunus com o Nobel da Paz 2006. Yunus nasceu no Bangladesh, em 1940, é professor universitário de Economia e foi o fundador do Banco Grameen, vocacionado exclusivamente para o microcrédito.
SIC online

Yunus, professor universitário de Economia, formado nos EUA, regressou ao Bangaldesh em 1972. A partir dessa altura edificou o banco de que é fundador e mobilizou esforços para criar desenvolvimento económico e social através do microcrédito.
O banco Grameen faz pequenos créditos sem exigir as garantias bancárias convencionais, com o objectivo de dar mais dignidade aos pobres. A única garantia é a confiança depositada no cliente.
Os empréstimos são concedidos a grupos de pessoas, cooperativas ou aldeias. Se um dos membros falhar, o crédito é retirado. Se todos cumprirem, têm acesso a novos empréstimos. Os números dizem que 98 por cento dos clientes cumprem o plano de pagamento.
O fundador do banco recusa a palavra caridade. Muhamad Yunus diz que esse tipo de prática acaba por perpetuar a pobreza porque cria dependência. O Nobel da Paz acredita que cada pessoa tem capacidades por explorar e que só precisa de capital, energia e criatividade.
O papel de Yunus destaca-se ainda mais quando a sua acção decorre no Bangladesh. Este país do sul da Ásia é subdesenvolvido e superpovoado. São quase 150 milhões de pessoas num território que não chega a ter duas vezes o tamanho de Portugal. O rendimento das famílias mais pobres é de 51 euros por ano.
Microcrédito de Muhamad Yunus já chegou a Portugal
A obra de Muhamad Yunus não conhece fronteiras. Começou no Bangladesh mas já estendeu a mão a 59 países, incluindo Portugal. A Associação de Nacional de Direitos de Crédito é baseada na filosofia do actual Nobel da Paz e do Banco Grameen do Bangladesh.
Em Portugal muitos portugueses recorrem ao microcrédito para criar o próprio negócio. Até ao ano passado, foram emprestados dois milhões de euros para 518 projectos.
No total foram criados 600 novos empregos e o Governo já prometeu criar incentivos fiscais para quem recorre a este tipo de empréstimo.
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De facto a paz também se conquista com dinheiro, o que é diferente de comprar a paz.
Sabemos que o dinheiro é um dos principais motivos, porque se faz a guerra, mas é muito gratificante saber que há quem o saiba utilizar utilizar e bem, pra fomentar a melhoria de vida da pessoas.
Desta forma até os mais cépticos, passam a gostar do dinheiro.
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O nosso muito obrigado e um excelente fim-de-semana a todos.

08 outubro, 2006

pensamento quase vago









nada mais insuportável
que a mente povoada de ideias
e não conseguir expressá-las

apesar disso;

uma maré ainda que seja vazia
é sempre uma maré



Uma óptima semana a todos.

03 outubro, 2006

grotesco decadente e demente

Publicação: 03-10-2006 08:57 Última actualização: 03-10-2006 08:57

SIC online

Acabar com a violência doméstica

Arquivo SIC
Muitas vezes, as mulheres agredidas acabam no hospital


Amnistia insta Portugal a criar mais casas de abrigo



A Amnistia Internacional (AI) instou hoje Portugal a criar com urgência mais casas de abrigo para acolher vítimas de violência doméstica, um crime que no ano passado levou à morte de 33 mulheres.



Num relatório intitulado "Acabar com a Violência sobre as Mulheres", hoje divulgado, a Amnistia salienta que as 30 casas de abrigo actualmente existentes, que acolhem cerca de 450 mulheres e crianças, "são insuficientes", sendo "urgente" a criação de novos espaços e "vital" a reestruturação do Serviço de Informação às Vítimas, disponibilizado através de uma linha verde.
Considerando que o encaminhamento das vítimas é "extremamente complicado" em certas alturas, nomeadamente à noite, em época de férias e no Natal, a AI recomenda ainda como urgente a criação de infra-estruturas que permitam acolher temporariamente as mulheres e os seus filhos, "24 horas por dia e 365 dias por ano".
Segundo dados das autoridades policiais referidos neste relatório, mais de 18 mil casos de violência doméstica foram denunciados no ano passado à PSP e à GNR, um número que representa um acréscimo de cerca de sete mil ocorrências desde 2000.

Só a PSP registou em 2005 mais de 9.800 queixas de violência doméstica a nível nacional, o que corresponde a um aumento de cerca de 16 por cento relativamente ao ano anterior.

As grandes cidades registaram o maior número de casos, com Lisboa a liderar as denúncias (quase 30 por cento do total), seguida do Porto (21,6 por cento) e de Setúbal (7,9 por cento).

O aumento de ocorrências verificou-se igualmente na GNR, que registou 8.377 casos de violência doméstica em 2005, mais 18 por cento do que no ano anterior.
No total, 33 mulheres foram mortas no ano passado pelos respectivos companheiros e outras doze perderam a vida, só nos primeiros cinco meses de 2006.
Apesar dos dados das autoridades policiais, a Amnistia salienta que não é possível saber quais são realmente "os valores das chamadas cifras negras, os casos que nunca chegam a ser denunciados".
Entre os 13.511 casos de violência doméstica registados em 2004 pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), 57 por cento não foram denunciados às autoridades policiais, lembra a Amnistia.
Com Lusa
......................
.......aridez
.......deserto
.......estupidez
.......a porta que se utiliza para entrar, é a mesma que se utiliza para sair.!
.......não sou exemplo para ninguém, claro que não.
.......mas envergonha-me, claro que envergonha!
.......e muito! mesmo muito!
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O nosso muito obrigado.