31 janeiro, 2011

um olá e um breve excerto de algo a editar talvez em breve

Escorrem harmoniosos os sons da melodia, “O Quel Beau Bouquet de Fleurs” de Gheorghe Zamfir, numa tentativa de derrubar os muros da desarmonia que lhe vai na alma. Lenta e dorida surge a escrita, no ardor dos braços cansados, de tanto remar contra marés. Anda por aí um exacerbado exército a semear antolhos. A cercear horizontes. A anestesiar incautos. Há um sono colectivo a fazer jus à lei-do-menor-esforço. O mais certo é um destes dias haver um mendigar colectivo por uma côdea de respeito. De momento há o recurso ao bordão da resignação e da incúria, já que a sacola está rota. O ser humano, tem uma tendência desmedida, para circundar a orla do abismo, Salvador sabe-o bem, observador atento do exercício de todas as tramas.