16 fevereiro, 2014

é



a noite está de vento e o mar certamente encrespado. ninguém a não ser a minha pessoa, faz a mínima ideia do quão difícil é ser eu.

03 fevereiro, 2014

um pouco mais de alguma coisa



já persegui pássaros
(tinha de o dizer)
esta noite o vento ralhou, ralhou, ralhou…, até que adormeci. não me recordo de mais nada – o medo é sempre tão delicado

24 janeiro, 2014

coisa pouca



lume indiviso onde arde a palavra, a profundidade da razão e a lentidão da infância.

[agora vou desembaciar a língua]