28 dezembro, 2006


FANTÁSTICO
2007

Não se esqueçam que um ano são apenas doze meses. Vão com calma.

Sejam felizes e, não se esqueçam, se puderem façam alguém feliz.

Obrigado.

26 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

o crepitar do madeiro já se extinguiu. as barrigas fartas dos excessos. debandaram um a um os comensais. até um dia até uma próxima. disseram. saboreio agora a essência. no conforto da doce melancolia, que guardo na despensa do meu existir.

antónio paiva

22 dezembro, 2006

há 1 ano atrás começava assim

Bem, devo confessar, que sou um leigo nestas coisas, se a minha querida avózinha Maria fosse viva, e eu lhe dissesse que ia construir um blog, teria logo um caso bicudo para responder às suas pertinentes questões, ela diria logo, ó meu rico filho tu vê lá o que vais fazer, tu tens licenças, tens terreno, isso serve para quê?
Mas como ela infelizmente já não é viva, paz á sua bondosa alma, não tenho essa difícil tarefa para executar, assim sendo, chega de disfarçar a falta de jeito e vamos ao que interessa.
Espero não deixar mal visto, o nobre animal, a quem de forma um tanto ou quanto abusiva, pretendo dar "voz", sei que não vai ser tarefa fácil, porque o dito, assume comportamentos, umas vezes irónicos, outras cáusticos, mas também tem os seu momentos dóceis, não deixando porém de procurar revelar, a sua inteligência tantas vezes sonegada, por seres mal intencionados, por isso tanto eu como o dito, vamos procurar contrariar essas vozes despeitadas.
Como confiamos plenamente um no outro, embora nos esperem alguns momentos de conflito, pois a nossa coabitação apesar de leal, nem sempre é pacífica, sempre que vestígios dessa conflitualidade surjam, esperamos não maçar, quem nos dedicar algum do seu precioso tempo para nos ler.
O nosso muito obrigado.
Assim passou um ano, com altos e baixos à mistura com um punhado de coisas boas, apesar de algumas paragens, lá fomos sobrevivendo, animando uns aborrecendo outros, como tudo na vida.
Vimos chegar uns, e partir outros, aqui como em qualquer lugar, nada é eterno.
Se vamos continuar? Sim, achamos que sim. Até quando? Isso não sabemos responder.
Agradecemos sinceramente, a todos quantos no têm acompanhado nesta interessante e enriquecedora caminhada.
Bem haja!

21 dezembro, 2006

a propósito de Natal

fotografia chuvamiuda
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Para começar e, para contrariar em vez do Pai Natal vem a Mãe Natal e, porque sem Mãe não há Natal, só depois vem o presépio.

fotografia chuvamiuda

(clicar na imagem,para quem gosta é bonito)

Ao contrário do meu companheiro, que adora o Natal, uma vez que é figurante assíduo, dizem as más linguas, que quando os outros lá chegaram ele já lá estava, desta vez quando me viu escondeu-se lá no fundo, mas eu apanhei-o.

Dizia eu, que o Natal desde sempre, gerou em mim uma série de contradições, ou sentimentos contraditórios, mesmo na idade de jovem, a minha consciência e o olhar atento, sempre me evidenciou, uma série de contrastes que eu nunca assimilei muito bem, há medida que me fui tornando adulto, esses motivos, foram ficando mais óbvios.

Sei muito bem, que isso deriva da nossa postura individual e colectiva, e sei lá se algum dia isso se altera, parece-me bem que não, mas tenho muita pena que assim seja.

Falo à vontade, porque aqui o "rapazinho", desde bem cêdo na tenra idade, fazia as suas próprias figuras, ou seja ia apanhar o barro, amassava-o, moldava-o, cozia e pintava as figurinhas todas e, ia sempre renovando e aumentando o espólio, apanhava o musgo e, até as gambiarras eram feitas por mim, e funcionavam, porque o "rapazinho" percebia de electricidade. Depois era só colocar tudo no devido lugar e, ali estava um presépio original :)).

fotografia chuvamiuda

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Mas como não vos quero fazer perder muito tempo, abreviando isto, apanhemos todos o trenó, até porque eu também tenho as minhas fraquezas, e acabo por alinhar sobretudo nas comezainas e, como adoro cozinhar, lá estarei na função, o que me dá muito prazer. Assim sendo.

Desejo a todos um Natal, à vossa medida e ao vosso gosto, confecionem a vossa felicidade e, se puderem, façam alguém feliz.

Bom Natal.

20 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
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quando partires, deixa-me adormecer. beija-me antes de sair. quando não voltares, deixa-me dormir.

há mar.....

antónio paiva

19 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
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a dor de alma, devia ser como o cabelo. podermos cortar, lavar, pentear. sempre que nos apetecesse.

mas também há quem não tenha cabelo.......

antónio paiva

18 dezembro, 2006

Hoje o post é AQUI .

Obrigado e óptima semana a todos

16 dezembro, 2006

ardente

fotografia chuvamiuda
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o sabor dos teus lábios/a escoar entre as palavras/ruídos subtis/jeito voluptuoso/arder eterno vivo/renasci, toma-me......

antónio paiva

15 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
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era densa a floresta dos sentidos, procurou-a nos labirintos difusos. ébrio de tanto perfume, tarde já noite chegou ao cume. sentiu-se despido, o vento uivou cortante, gelou-lhe o rosto. abrigado no rochedo, possuiu-a ali mesmo. noite.......
antónio paiva

14 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imgem)
enche o teu e o meu cálice de coisas simples, falemos da vida tal como ela é, as sombras, os medos, os anseios. no discernimento lúcido, ainda que o pisar seja errante, vamos ver se o amor ainda existe.
antónio paiva

13 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

podia falar-te de outros caminhos percorridos, mas os trilhos não me deixam mentir, podia falar-te dos meus esconderijos, mas as árvores chegaram primeiro, podia falar-te de mim, mas a bruma tomou-me conta, podia chamar-te na noite, mas só há luares vazios.
antónio paiva

Inicia-se aqui hoje uma série de imagens, recolhidas pelo Burro que tem a mania que é fotógrafo e, algumas palavras do mesmo. Uma vez que Sua Exa. O Outro, tem a mania que é vedeta de Natal e, baldou-se.

12 dezembro, 2006

não há pachorra

À direita e à esquerda, ao centro nas bordas e ao meio, nos continentes e nas ilhas. Continua um incansável estender de tapetes vermelhos, destinados aos mais diversos séquitos, as abelhinhas e os zangões, na esperança de que lhes vão calhar umas migalhinhas, dão o seu melhor para agradar.

Os Adónis não se fazem rogados e aproveitam as marés, que merda de consciência colectiva é esta, que se hipoteca, na esperança de que a fava calhe apenas aos outros.

Tudo o que importa, desde o bem-estar, a saúde, o ensino, o trabalho, a cultura e o ambiente, estão como sempre estiveram, a ser retidos e disputados, entre os fatos e vestidos lustrosos e, os sindicalistas de interesses duvidosos, os primeiros nunca enganaram (pelo menos aqui aos protagonistas desta página), os segundos têm enganado sempre, o que lhes interessa é apenas manter os seus cargos de nada fazer, fazendo de conta que defendem os interesses dos outros.

Bardamerda, ide todos trabalhar, quanto aos seguidores, ou acordem ou mantenham-se tal como estão, mas nesse caso não incomodem com os lamentos, que já metem nojo!


O nosso muito obrigado.

11 dezembro, 2006

pensamento marginal!?

fotografia chuvamiuda
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apenas as pessoas comuns fazem coisas extraordinárias

as fora do comum, limitam-se a sê-lo

antónio paiva

Uma excelente semana a todos.

07 dezembro, 2006

barreiras II (as imagens que faltavam)

Ora bem, mão que me seja imposto de forma alguma, mas porque acho que os nossos fiéis amigos em particular, e demais clientela em geral, o merecem, aqui vai o relatório, das causas e efeitos, da nossa ausência.


Pois muito bem, e porque há gente que se utilizasse as suas capacidades e conhecimentos, em prol do desenvolvimento e do bem fazer, teríamos uma sociedade mais desenvolvida, um mundo menos injusto e por consequência mais equilibrado. Mas como antes pelo contrário, há que se sinta bem a prejudicar tudo e todos, nomeadamente a criar e desenvolver vírus e outros a difundi-los da mais diversas formas, resultado: o nosso posto emissor (PC) foi à vida.


Ora assim sendo eu o Burro do teclado, como tenho a mania que há sempre tempo para fazer determinadas coisas, nomeadamente guardar documentos importantes em CD's, o coisa semelhante, vou adiando embora me lembre constantemente do assunto, tudo isto só para dizer: que os meus escritos uns para iniciar processo de publicação em livro no início de 2007 e outros para continuar a moer e remoer, talvez para futuras publicações logo se vê, desapareceram, bem lá levei o dito cujo para a sala de operações, a coisa estava negra, mas como o esforço e dedicação do Cirurgião, depois de muito transpirar foram recuperados(valha-nos isso!).


Mas a situação era negra, depois de 2 dias de trabalho do e eu ter visto kilómetros e kilómetros de de luzinhas, árvores e arvorezinhas bolas e bolinhas de todas as cores, que enfeitavam o espaço comercial onde ficava a a sala de operações, o dito cujo PC teve mesmo que levar um cérebro fresquinho e novo, e com mais capacidade já agora (era mesmo de uma coisa assim que eu precisava de levar!)


Ao fim de dois longos dias com noites à mistura o paciente voltou a casa, e pelo menos por agora até um bocado mais ligeiro.


Nos “entretantos” durante o dia de ontem enquanto uma coisa ia e a outra estava parada, precisava de ir aos Correios para tratar de uns assuntos, como estava ali uma quase à mão, pensei é agora, qual quê ao aproximar-me da estação dos ditos, vi uma fila enorme coisa estranha, pensei, bem vou a outro lado, assim fiz ao aproximar-me da segunda estação, nem cheguei a sair do carro a cena era a mesma, disse de mim para mim: António são horas de almoçar, vais almoçar e depois logo vês, assim foi.

Depois de almoço voltei à carga numa outra estação, mas o cenário era o mesmo, mas houve algo que me veio para além das filas serem extensas em todos os locais, havia outra coisa em comum, era a idade da maioria das pessoas, já todas com idade avançada, aí fez-se luz neste cérebro iluminado, que às vezes passa algum tempo às escuras, pois é António: são os reformados para receber as migalhinhas. Uns precisavam de bem mais, outros nem tanto, mas a vida é assim mesmo, o que não significa que seja bom, de modo algum.

Bem António, vais ter de te juntar a eles, pensei eu, e assim fiz, quarenta minutos depois estava despachado.

Já agora posso fazer uma pergunta aos Srs. dos Correios? Posso?


Está bem, então aqui vai não seria possível, programar as coisas forma a que nestes dias houvesse pelo menos um guichê, disponível para atender as pessoas que querem tratar de outros assuntos?


..........................


Em seguida dirigi-me a uma agência da CGD, por sinal recentemente inaugurada, para efectuar uns movimentos com a caderneta, assim que cheguei junto da máquina, um papel A4, com letras bem gordas dizia: Utilização da Caderneta, não está disponível. Claro está que fiquei feliz e com F grande, e fui à vidinha.


Algum tempo depois, como tenho mania de fotógrafo, encavalitei-me num muro para tirar uma fotografia, resultado: caíram-me os óculos no meio duns arbustos, o lá bem em baixo e o terreno para além do muro ainda tinha uma vedação, já estão a ver eu trepar a vedação e a saltar para o outro lado, o que não foi nada fácil, mas depois de ter os óculos na mão e estar já do lado de cá de novo, reparei em alguém que estava a olhar para mim radiante: era o Sol.


Eu sorri-lhe disse olá amigo! Estás mesmo a convidar-me! E sabes que mais? Não sabes mas eu vou dizer-te: Ninguém nem nada, vai voltar chatear o António hoje! E sabes porquê? Porque o António não vai deixar! E lá fui com ele.

Engraçado já tinha passado por ali bastantes vezes, tinha visto o nome daquele bar, mas não sei porquê nunca tinha entrado, então: vai ser hoje mesmo!

Entrei, fui andando até dar de caras com uma esplanada mesmo em cima de uma escarpa viradinha pra o mar, ora vejam lá.

Após uma breve troca de palavras com o empregado, ele retirou-se, aparecendo depois com uma loira sorridente e com ar de safada, em cima da bandeja, bem com aquele solzinho, começámos a beijar-nos nem queiram saber, suave e prolongadamente, aquilo é que foi bom, enquanto isso as palavras do livro que me acompanhou, clamavam leitura mas eu nada, isso ficou para um pouco mais tarde.


Eu estava ali a deliciar-me, fantástico, acreditem só visto e sentido, enquanto isso uns iam e outros vinham, refiro-me aos barcos, porque pessoas, era só eu, e estava ali bem quietinho.


Fiquei por ali a ler e a rabiscar, no bloco ou folhas de papel que normalmente me acompanham e fazendo uns “disparos” com a máquina fotográfica, nem mais nem menos que três horinhas, até que o meu companheiro Sol, se começou a despedir e eu despedi-me também, com uma tremenda bebedeira de tranquilidade, porque com as loiras normalmente tenho cuidado, salvo algumas excepções.



Bem, agora têm aqui texto para três dias, ou mais! Ahahahahahahaah!!!!!!!!


P.S. Ok ok, já sei que estou atrasado nas visitas, vou penitenciar-me.


Bom fim-de semana a todos! Divirtam-se!!!!!!!!

05 dezembro, 2006

barreiras

Assim é!

Porque especialistas nesta área é coisa que não falta, são incansávelmente activos, todo o espaço lhes pertence, o intelectual o físico e o moral, assim sendo: Persistem as barreiras , destas e também muitas outras, que são igulamente impeditivas de uma livre circulação, do corpo e da mente.
Mas se eles não desistem de as criar, nós por aqui também não vamos desistir de as derrubar.

04 dezembro, 2006

é pois!

Sou por natureza Burro, mas já aprendi a viver com isso.

Para me adaptar à vida em sociedade, tento escrever poesia, se o consigo ou não, isso já é outra coisa.

Mas isso agora também não interessa nada, vem aí o Natal, e eu, Burro lá estarei, no presépio da vida claro, à minha volta estarão também, os Reis e Rainhas, especialmente o Bolo, Rei, claro está, as múmias do costume não vão faltar naturalmente.

Depois vem o fim do ano, eu, Burro, como sempre farei um brinde, com o champanhe da ironia.


Boa semana a todos.

02 dezembro, 2006

também é!

Vá-se lá saber porquê.
Mas por aqui preferimos duas ou três dúvidas fundamentadas, a um manancial de certezas enviesadas, que tão generosamente nos costumam oferecer.
Companheiro, ou muito me engano, ou as nossas manias de filosofar, ainda azedam alguém. Mas se tiver que ser, seja!

01 dezembro, 2006

é!

Independência?

Claro!

Indepedência!





Nós por aqui temos a nossa!

Quem estiver mal que se mude!

Ora essa.







Bom fim de semana a todos!