31 janeiro, 2006

O Burro no Tempo

Passa o tempo a correr, passamos tempo a ver passar o tempo, descuidados, distraídos, pensando que amanhã talvez ainda demore, amanhã já não nos recordamos que ontem foi hoje.
Passamos a vida na paragem do autocarro, do autocarro do tempo, despreocupados, se não formos neste apanhamos o próximo, mas o próximo chega atrasado, o tempo já passou.
Cada um de nós é dono do seu tempo, há quanto tempo já não temos tempo, para fazermos o que precisavamos de ter tempo para fazer.
Em um tempo esperamos o tempo, em dois tempos perdemos todo o tempo, porque não fazemos agora o que precisamos de tempo para fazer, e não deixamos para fazer, o que pode ser feito noutro tempo, é uma questão de opção e de tempo.
Agora vamos embora, que já estou a ficar sem tempo.
O nosso muito obrigado.

30 janeiro, 2006

O Burro nas Brincadeirinhas Insulares

Segundo notícias vindas a público, Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira, pretende criar a Federeção da Madeira de Futebol, sendo disputada uma competição de futebol entre os clubes da região o vencedor, da mesma seria apurado para a Liga dos Campeões, deixando assim os mesmos clubes de participar nas actuais competições nacionais.
Ao que parece a ideia do Sr. Presidente já tem muitos seguidores, é caso para dizer:
Deixem passar esta linda brincadeira, que a gente vamos bailar, o bailinho da Federeção de Futebol da Madeira.
O nosso muito obrigado.

O Burro Oferece-se Para Procurar Relatório

Segundo notícias vindas a público, o PGR Souto Moura terá falado de um relatório, sobre as escutas telefónicas referentes ao caso Casa Pia, que ao que parece não estará no processo.
Segundo a revista Sábado de 26 de Janeiro, o tribunal contratou um perito informático, para fazer um relatório sobre as chamadas telefónicas dos arguidos do processo Casa Pia, que parece ninguém ter visto, a avaliar pelas declarações dos advogados de defesa envolvidos no processo.
Perante isto, o meu companheiro sempre disponível para ajudar na coisa pública e não só, coloca-se desde já à disposição para toda e qualquer tarefa, que possa contribuir para encontrar o referido relatório, saliente-se que é uma oferta desinteressada, o meu companheiro não pretende obter qualquer contrapartida ou benefícios pessoais, trata-se apenas de um gesto nobre, pois incomoda-o a lentidão do processo, não querendo que seja lá o que for que ande perdido, atrase ainda mais o desfecho de um processo, que já devia estar concluído.
O aparecimento de situações de carácter quase carnavalesco, tem servido e bem o interresse dos prováveis culpados e sabe-se lá mais de quem.
O nosso muito obrigado.

29 janeiro, 2006

O Burro Gosta de Neve


Hoje nevou um pouco por todo o país...............

28 janeiro, 2006

O Sábado do Burro

Hoje é Sábado primeiro dia de fim de semana, era suposto ser um dia calmo e tranquilo, foi assim que eu e o meu companheiro o idealizámos, engano puro há sempre algo que vai para além de nós, que não conseguimos controlar, lá aparece sempre alguém ou alguma coisa, que transforma o prazer do direito à preguiça, em qualquer coisa com sabor amargo.
A existência é mesmo tramada, lá se foi um pouco de sol, quer o do astro quer o nosso, o do astro ainda se compreende o dia já vai a chegar ao fim, o nosso é que bem podia continuar noite dentro, prolongar-se até amãnhã e se possível durante mais algum tempo, mas pelos vistos assim não pode ser, o que é uma chatisse.
Melhores atitudes precisam-se, é uma questão de pensar bem no assunto, que nos perdoem os nossos amigos visitantes, por esta porcaria de estado de espírito.
O nosso muito obrigado.

27 janeiro, 2006

O Burro na(s) Atitude(s)

Na nossa vida todos tomamos atitudes, atitudes essas que não reflectem apenas em nós, mas em todos quantos nos rodeiam.
Ninguém toma atitudes inocentemente, por muito que às vezes o queiram fazer parecer, ninguém toma atitudes enquanto dorme, mesmo as crianças por muito inocentes que pareçam, tomam as suas atitudes para alcançar os objectivos que pretendem.
A atitude assume diversas formas, como o afecto, a vingança, a violência, a liderança e ainda a manipulação.
Sempre que tomamos alguma atitude que até nos dá prazer, sabemos muito bem qual o efeito que prentendemos que ela tenha, nem sempre tomamos uma atitude pelo melhor motivo, o nosso egoísmo leva-nos a tomar atitudes, que sabemos ter efeitos extremamente nocivos para os outros, mesmo até para com aqueles de quem mais gostamos.
Não se trata de tomar aqui uma posição de impluto, mas sim ainda que possa parecer um falso moralismo, reflectir e fazer refectir sobre um exercício diário, a atitude, ainda que uma palavra pequena, pode produzir grandes danos ou benefícios a terceiros, ou a nós próprios de igual modo.
Certamenta que iremos continuar a nem sempre ter a melhor atitude, mas se conseguirmos ponderá-las antes de as tomar, pode ser que comecem a sair-nos melhores e mais justas.
Muitas vezes o que dizemos, escrevemos e sentimos, não corresponde às atitudes que tomamos, o inverso também não é menos verdade.
O meu companheiro e eu tomámos esta atitude, por acharmos que também nós podemos ter melhores atitudes, se nos quiserem acompanhar, façam o favor.
O nosso muito obrigado

O Burro nos Centros Comerciais

Portugal com 23 novos centros comerciais até 2007.
O mercado de centros comerciais nacional deverá crescer cerca de 25% em termos de Área Bruta Locável (ABL) em 2006 e 2007, estando previsto o desenvolvimento de 23 equipamentos comerciais, dos quais três são ampliações de projectos já existentes, num total de 592.369 m² de ABL, avança hoje a consultora Jones Lang LaSalle. Jornal de Negócios online.

Ora nem mais, em tempo de vacas magras, o que a malta precisa é de espaços, onde sobretudo ao Domingo se possa exibir o fato de treino de marca, acabadinho de estrear, só é pena que nesses espaços não seja habitual, servirem o belo cozido à portuguesa, aí sim o retrato ficava composto e genuíno, o retrato do portuga de boné e garrafão ao fim de semana de passeio com a familia, está a ser ultrapassado pelo de vestir o fato de treino, ir ao centro comercial ou comer um cozido à portuguesa.
Os putos choram de ranho no nariz, enquanto os pais lhes gritam para estarem quietos e calados, pois o pai não quer perder pitada das pernas e do decote, da louraça que está a passar, enquanto a mãe olha arregalada para o exemplar de macho que não tem em casa.
Cena que normalmente acaba em birra, porque ambos estão a topar o que cada um está a fazer, mas como nehum assume acusam-se mutuamente, claro está que a coisa fica azeda, passado algum tempo os putos são arrastados pelos braços, e se levantam a garimpa levam um tabefe, para complementar o gelado que acabaram de comer.
O regresso a casa é feito de trombas bem colocadas, à chegada os putos são atirados para os quartos, a mãe vai ver a novela onde normalmente é retratada a vida amargurada que leva, o galã da mesma esse sim esse é que era, quem lhe dera homem assim e suspira amargurada, o marido raspa-se para o café, onde outros interpretes de filmes semelhantes já chegaram, invariávelmente o diálogo acaba por ser, ela chateou-me a cabeça peguei nela e nos putos e meti-os em casa, enquanto as cervejas rolam e se deita o olho a cada rabo de saia, que entra no seu território, a sua demonstração de machos vai crescendo.
Claro está que no dia seguinte começa uma nova semana de trabalho, as cervejas já pesam e o regresso ao lar doce lar, é inevitável, à chegada o ar ameaçador é colocado, pergunta-se o que há para jantar, invariávelmente de estomago cheio de cervejola, o que impede a vontade de comer seja lá o que for, mas aproveita-se a oportunidade, para dizer é sempre a mesma coisa, vê lá se aprendes a cozinhar outra coisa, enquanto a consorte fica a lacrimejar, ele dirije-se à deita que amanhã é outo dia.
Ora digam lá, se é ou não de ficarmos felizes, o saber que vamos ter mais espaço e cenário, para tão imaginativos filmes de familia.
O nosso muito obrigado.

26 janeiro, 2006

O Burro em Dia Cinzento

DIA CINZENTO

Tão cinzento quanto eu, são dias cinzentos, que nos fazem questionar, o que somos, o que queremos ser.
Que nos levam a fazer um balanço, de tudo o que fizemos e ainda queremos fazer.
São dias cinzentos, que nos levam à autocrítica, às vezes quase ao desespero, no fundo quer queiramos quer não, fazem parte da nossa existência.
Normalmente custuma ser a partir daí, que tomamamos decisões, iniciativas, que nos levam a produzir dias mais claros.
Sim é verdade, após escrever estas linhas, já vislumbro alguns raios de sol, isso deixa-me satisfeito, dá-me vontade de continuar a caminhada, que pela minha vontade está longe de chegar ao fim, sejam quais forem os caminhos por onde tiver de ir.
Façam o favor, de transformar dias cinzentos, em dias de sol, por muito difícil que pareça fazê-lo.
O nosso muito obrigado.

25 janeiro, 2006

O Burro no Mundo dos "Reformados"

Várias dezenas de ex-governantes e deputados, para além do Presidente da República eleito, recebem reformas do Banco de Portugal. Correio da Manhã online.
Para além da pensão, os membros reformados do Conselho de Administração gozam de todas as regalias sociais concedidas aos administradores no activo (carro e cartão de crédito) e também aquelas dadas aos trabalhadores da instituição.
DOIS JAGUAR A CAMINHO
A frota de automóveis do Banco de Portugal é de fazer inveja a muitos ministérios. Os contratos de ‘leasing’ das viaturas têm a duração de três anos, sendo os modelos renovados após esse período. Recentemente, foi divulgado que a administração encomendou no passado mês de Dezembro seis nova viaturas; três Volkswagen Passat, dois Audi A4 e um Mercedes classe E. No entanto, o CM sabe que, a somar a estes estão também encomendados dois Jaguar que deverão ficar adstritos a directores da instituição. Recorde-se que, segundo um estudo realizado pelo ‘Central Banking Journal’, o Banco de Portugal é a terceira instituição de supervisão que mais gastos tem com pessoal em percentagem do PIB (0,08 por cento) entre os 30 países da OCDE, só superado pelo banco grego e islandês.
ALGUNS DOS REFORMADOS DO BANCO CENTRAL
Nome: Campos e Cunha Cargo que ocupava: Vice-governador
Início da reforma: 2002, por cessação de funções. Valor da reforma: 8000 euros
Nome: Tavares Moreira Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c
Início da reforma: 1 de Junho de 1999 – negociada, Valor da reforma: 3062 euros
Nome: Miguel Beleza Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c
Início da reforma: 1 de Novembro de 1995 – negociada. Valor da reforma: 3062 euros
Nome: Cavaco Silva Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b
Início da reforma: 15 de Julho de 2004 – por limite de idade Valor da reforma: 2679 euros
Nome: Octávio Teixeira Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18a
Início da reforma: 1 de Dezembro de 2001 – negociada. Valor da reforma: 2385 euros
Nome: Ernâni Lopes Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18
Início da reforma: 1 de Setembro de 1989 – negociada. Valor da reforma: 2115 euros
Nome: Rui Vilar Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b
Início da reforma: [n.d.] Ocupa o cargo de presidente do Conselho de Auditoria. Valor da reforma: N.D.
Nome: António de Sousa Cargo que ocupava: Administrador de nível I
Início da reforma: 23 de Fevereiro de 2000 – Regime dos Membros do Cons. Adm. Valor da reforma: N.D.

Por motivos de ordem religiosa e outros, o meu companheiro e eu, não fazemos qualquer comentário.
O nosso muito obrigado.

24 janeiro, 2006

O Burro na Produtividade

O défice orçamental do subsector Estado foi de quase um milhão de euros por hora, ou de 23,3 milhões de euros por dia, ao longo do ano passado, representando uma subida da ordem dos 22,2 por cento em relação a 2004, mas ficando, ainda assim, abaixo das previsões do Orçamento de Estado. Correio da Manhã online
Ainda acusam os portugueses de não serem produtivos, é uma injustiça, só mesmo gente mal intencionada, não vê o que conseguimos fazer, por um bem que tanto estimamos, o défice.
Como se não bastassem as acusações injustas, o Estado ainda manda fiscalizar as baixas médicas, tendo apanhado um cidadão em cada cinco, em situação de baixa fraudulenta, raios se não nos deixam fazer aquilo que melhor sabemos fazer, como nos havemos de tornar competitivos?
O nosso muito obrigado.

23 janeiro, 2006

Burrodivagar II

Parece incrível, mas a Balbina tinha razão, eram mesmo aqueles senhores que a deixavam naquele estado, hoje a Balbina acordou mais preguiçosa que nunca, talvez como todos os outros, parece que apareceu alguém que vai fazer tudo, para que ela e os outros não tenham de fazer nada, que se dane tentar não custa, depois logo se vê, para já Balbina envia um beijinho caloroso ao Sr. Professor, aos outros deseja-lhes boa sorte e que continuem a tentar, até porque a idade da reforma como tudo indica, encaminha-se para os 100 anos, portanto não há que desanimar.
A Balbina hoje decidiu comprar um vestido novo, pois claro, nada como uma roupinha nova, para elevar a auto estima, sabe-se lá o que mais poderá a Balbina elevar, espera que não seja a vontade de bulir, até porque já lhe doem a cruzes quando se debruça, está até tentada a ir visitar o compadre Vesgo, dar-lhe uma oportunidade, porque o safado, diga-se em abono da verdade, tem jeito para lhe aliviar as dores.
Balbina deseja para ela e para os outros, tudo do melhor e com o menor esforço, que raio, afinal de contas o Carnaval é já a seguir!!!
O nosso muito obrigado.

19 janeiro, 2006

Burrodivagar

A Balbina andava inquieta, sentia-se incomodada, havia qualquer coisa que lhe excitava as hormonas, e ela não sabia bem o quê, já tinha pensado ir junto do seu compadre Vesgo, para ver se ele a podia ajudar, mas achava que era melhor não, porque da ultima vez que o fizera, o safado começou de falinhas mansas, e quando a Balbina deu conta, já ele dedilhava pelo seu corpo e arfava, deitando aquele bafo a bagaço misturado com figos secos.
Balbina, não pára de pensar no assunto, agora até já tem insónias, pensava ela, ao menos se fosse mulher de fazer aquelas badalhoquices em privado, podia ser que se acalmasse, mas não, a sua educação severa com forte presença da religião, impedia-a de recorrer a tais práticas.
De tanto pensar no assunto, Balbina começou a ter algumas ideias, seriam aqueles senhores que ultimamente, aparecem na televisão todos os dias, querem ver que era mesmo, sim, aqueles senhores, o que gosta de bolo rei, o que em tempos era fixe, o poeta alegre, tem ainda o outro o herdeiro da cassete e o dos blocos.
Querem ver que são eles pensava Balbina, era muito bem capaz de ser, pudera também não é caso para menos, aqueles tipos todos cheios de ideias libidinosas, para levarem Balbina e os outros à alcova como sempre, quando damos por ela já fomos possuídos, comidos abusados e ficamos sem reacção, claro que podemos sempre participar da violação às autoridades, mas como a exposição é traumática e dolorosa, ficamos calados apáticos e sofremos em silêncio, aguardando que não nos volte a acontecer coisa tão humilhante.
Balbina deseja que esta semana termine depressa, para poder descobrir se afinal são ou não esses senhores, que lhe provocam tamanho desconforto, oxalá sejam, porque na próxima semana ela já estará mais tranquila, isso é o que ela pensa, porque parece que tudo encaminha, para que ainda fiquem dois, que durante mais uns tempos, vão inquietar Balbina e os outros.
O nosso muito obrigado.

18 janeiro, 2006

Porque se escreve num blog?

Sim, porque se escreve num blog?
Talvez porque queremos partilhar o que sentimos, o que pensamos, queremos saber o que pensam, sobre os nossos pensamentos.
Talvez porque não queremos estar sózinhos, cada visita que recebemos, significa um pouco de companhia.
Talvez porque queremos passar uma imagem de nós, seja ela real ou fictícia.
Talvez porque achamos que temos piada, que dizemos coisas com sentido, coisas que ainda ninguém disse da mesma forma que nós.
Talvez porque achamos, que aquilo que sabemos ou julgamos saber, interessa aos outros.
Talvez porque em determinadas situações, não nos ocorre nada melhor para fazer.
Talvez por ficarmos satisfeitos, pelo facto de não escrevermos apenas, nas toalhas de papel do restaurante.
Talvez para não ficarmos com a dúvida, de que podiamos ter dito e não dissemos.
Talvez ainda hajam milhares de razões por enunciar, de qualquer modo ficamos por aqui, seja qual for a razão, que se continue a escrever, seja lá o que for e onde for.
O nosso muito obrigado.

17 janeiro, 2006

Investigação Cientifíca do Burro


O QUE É O SEXO AFINAL?
*Segundo o médico é uma doença, porque termina quase sempre na cama.
*Segundo o advogado é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.
*Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
*Segundo o arquitecto é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento.
*Segundo o politico é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
*Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai, às vezes nem se sabe o que é activo ou passivo.
*Segundo o investigador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido, podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
*Segundo o matemático é uma perfeita equação, porque a mulher coloca entre parênteses, eleva o membro à sua máxima potência, e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.
*Segundo o psicólogo, quanto mais tempo demorar a explicar melhor.......
O nosso muito obrigado.

O Burro no País dos Inertes mas Invejosos

A palavra e sentimento saudade, não existe em qualquer outra lingua, portanto é só nossa, outra palavra e sentimento, que não nos fica nada mal e que bem podia ser só nossa, é a inveja, sim porque por tradição, temos pouca vontade de fazer coisas, e quando alguém faz ou quer fazer alguma coisa, ou se destaca pelo que fez, não aplaudimos, não apoiamos, tentamos sempre procurar algo que possamos criticar, mas se não encontrarmos, não há problema, inventamos.
Estamos a atravessar uma enorme crise, de investimento e emprego, todos nos queixamos disso, desempregados, empregados, patrões, politicos da direita à esquerda e especialistas em análise económica.
No entanto Patrick Monteiro de Barros, empresário português que passa a sua vida entre o Estados Unidos e Inglaterra, mas que nunca deixou de investir no seu país de origem, pretende fazer um investimento de milhões de euros em Sines, investimento esse que proporcionaria a criação, de milhares de postos de trabalho directos e indirectos, bem como um enorme impulso à economia nacional.
Logo que tiveram conhecimento disso, os contras do custume, saltaram a terreiro esgrimindo argumentos contra, foram eles politicos, gestores e ambientalistas, e não sei se também alguns desempregados, com receio de terem de voltar a trabalhar.
Carpideiras invejosas do meu país, que não queiram fazer seja o que for, a não ser lamentar a desgraça, tudo bem, mas deixem fazer quem tem vontade, fundamentalismos ambientais, não defendem o ambiente, que concordamos que deve ser defendido, agora não inventem mosquitos em vias de extinção, na ribeira da asneira, analistas de economia, que gostam de falar sobre gráficos e projecções, fazer análises normalmente sobre a coisa negativa, sem nunca apontar as soluções, politicos de esquerda ou de direita, façam politica positiva e criativa, a todos se pede, façam um favor ao vosso país, deixem investir e trabalhar quem o quer fazer.
O nosso muito obrigado.

16 janeiro, 2006

Burro dono de um blog menor...

Assim é companheiro, quiseste ter um blog, bem te avisei, agora que passeias pela blogosfera, dás-te conta que o teu blog é primário, não te ponhas a olhar de lado para mim, como a querer dizer que a culpa é minha, eu disse-te desde o inicio que não te poderia levar muito longe, mas tu insististe agora não reclames, ao veres blogs cheios de tecnologia altos efeitos especiais, agora queres o mesmo, mas eu não tenho posses para te dar o que pedes.
Ainda se ao menos na escola de adultos, ensinassem a fazer essas coisas, companheiro tu podias inscrever-te, sim tu, ou estás a pensar que mais uma vez, era eu a dar o corpo ao manifesto, nem penses, por mim está bom assim, se não estás satisfeito desenrasca-te, cá por mim se tu quiseres, continuamos a dar palha ao blog..................
O nosso muito obrigado.

15 janeiro, 2006

O Burro ao Domingo

Princesa, e se fossemos almoçar fora......

14 janeiro, 2006

Anedotas do Burro

Um alentejano, decidiu dar novo rumo à sua vida e foi para Lisboa, abriu uma pequena loja onde vendia um pouco de tudo, à entrada colocou uma placa que dizia o seguinte:
"Aqui vende-se de tudo e arranja-se de tudo"
Um alfacinha ao passar de fronte da loja, leu o anúncio, e pensou, que tal gozar um pouco com o compadre, entrou na loja:
Alfacinha - Bom dia compadre!
Alentejano - Ora bom dia compadre!
Alfacinha - Compadre é mesmo verdade, o que está escrito na porta de entrada?
Alentejano - É sim compadre, ora diga lá o que deseja compadre!
Alfacinha - Compadre arranja-me aí meia dúzia de fodinhas?
Alentejano - Arranjo sim senhor, o compadre trás saco?
Alfacinha - Não, não trago compadre!
Alentejano - O compadre, vai-me desculpar, mas nesse caso, vai ter de as levar no rabo!
Nota: O sotaque fica ao gosto do visitante.
O nosso muito obrigado.

O Burro no Mundo da Prostituição

Inês Fontinha contra legalização da prostituição.
A directora do "Ninho manifesta-se contra a legalização da prostituição em Portugal, porque, na sua opinião, não é possível legalizar o que diz ser um atentado contra os direitos humanos..... Rádio Renascença Online
Estamos perante um tema, capaz de gerar as maiores controvérsias, de facto tudo o que envolve a natureza humana, os seus comportamentos, assim o é, a directora do Ninho, mulher com décadas de trabalho numa instituição, que visa apoiar mulheres, que por uma razão ou por outra entraram no mundo da prostituição, tem de ser reconhecido e louvado, até porque é um trabalho em que o fracasso de um caso, espreita a cada momento, o retorno à prostitução das mulheres que passam pela instituição, acontece com frequência, pelo que é necessário uma grande determinação para continuar, mas isso não significa que a sua visão sobre o assunto, seja o modelo a seguir .
Não podemos esquecer, que com o passar do tempo tudo se altera, a prostituição não é hoje o que era há 40 anos atrás, cada vez mais a prostituição não existe apenas no feminino, ela tem cada vez mais expressão no masculino, a emancipação da mulher, a sua independência a todos o níveis, levou-a também a adoptar alguns corportamentos que eram tipicamente masculinos, daí que que a oferta de prostituição masculina e a sua procura, cresce a olhos vistos, a prostituição deixou de ter "sexo" defínido.
A prostituição de hoje já não se confina, às ruas, beiras de estrada ou bordeis, ela está também rodeada de luxo e requinte, utiliza de forma hábil e engenhosa todos os meios de comunicação, meios esses que também não quiseram ficar de fora de tão rentável negócio.
Quem se dedica à prática da prostituição nos nossos dias, não o faz apenas por razões financeiras, ou para alimentar toxicodependências, muitos são aqueles e aquelas que a adoptaram como forma de vida.
Não é por acaso que ainda à bem poucos dias, foi insistentemente noticiado a criação de associações de profissionais da prostituição em alguns países europeus, embora eles e elas gostem mais de se intitular, de profissionais da indústria do sexo, mas não me parece que produzir orgasmos seja uma indústria.
É por demais evidente, que é uma questão de tempo, para que isso venha a acontecer em cada vez mais países do mundo, não adianta metermos a cabeça na areia, a não legalização dessa actividade não vai fazer com que ela seja irradicada, com as devidas diferenças, vejamos o que se passa com o aborto, é proibido mas todos sabemos que ele á praticado clandestinamente, com sérios riscos de saúde para quem a ele recorre.
Posto isto, é um facto que não legalizar, só protege a exploração de muitos seres humanos, por gente sem escrúpulos, isso sim é que é grave, dar a oportunidade serem cidadãos de plenos direitos, a quem faz da prostituição um modo vida é no mínimo elementar, é preciso não resumir a prática da prostituição, a exploração sexual.
Por muito que nos doa, não nos resta senão assumir as nossas fraquezas como seres humanos.
O nosso muito obrigado.

13 janeiro, 2006

O Burro à Escuta

Escutas em Belém
A Procuradoria-Geral da República já abriu um inquérito sobre o registo de milhares de chamadas das mais altas figuras do Estado, no âmbito do processo casa Pia, na sequência de uma notícia na imprensa desta sexta-feira. O Presidente da República está reunido com o Procurador-Geral da República, Souto Moura, numa audiência no Palácio de Belém.
A audiência surge no mesmo dia em que o jornal 24Horas publica em manchete que «os telefones de casa do Presidente da República, do primeiro-ministro, do presidente da Assembleia da República, do presidente do Tribunal Constitucional, do Presidente do Tribunal de Contas (...) foram analisadas pelo Ministério Público» no âmbito do processo Casa Pia. De acordo com o jornal, o «Ministério Público controlou 80 mil chamadas de todos os titulares dos órgãos de soberania feitas de números privados» durante ano e meio... VISAOONLINE 13 Jan. 2006.
O meu companheiro, também gosta muito de escutar e eu faço questão de o acompanhar, muito embora o nosso escutar seja no sentido de ouvir para perceber, para tomar conhecimento.
O que acima aparece referenciado, tem contornos obscuros e nada abonatórios para a nossa Democracia, se bem que o princípio de que ninguém está acima de qualquer suspeita, é um valor que importa observar, mas a clareza com que ele é observado, aí sim, deve estar acima de qualquer suspeita, a realidade é bem diferente, a comunicação social acede com mais facilidade, às investigações judiciais, do que às contratações dos craques pelos clubes de futebol, tem sido um nunca mais acabar de revelações de casos em segredo de justiça, bem como de investigações judiciais, nomeadamente escutas telefónicas.
O poder judicial, é consensual de deve ser independente, para poder agir sem interferências do poder polítco ou qualquer outro, agora o que não pode, é aproveitar o poder quem tem para agir com ligeireza, pelo número de escutas revelado, ficamos com a sensação de que tão fácil é colocar um telefone sobre escuta, como digitar o número do mesmo.
Os agentes judiciais, num passado bem recente, apresentaram-se á opinião pública, numa atitude de quase vitimização, num país onde as dificuldades materiais, se estendem sem excepção a todos os organismos oficiais, e a toda a sociedade em geral, seria bom que esses mesmos agentes, fossem assim tão zelosos na defesa das suas obrigações, como por exemplo no assunto em análise, a garantia do segredo de justiça e a garantia do direito à privacidade dos cidadãos, sejam eles quem forem.
O Procurador-Geral da República, afirmou que ia ser efectuado um inquérito rogoroso, para averiguar todos os factos, esperamos que assim seja e já agora com celeridade, não seja este mais um caso como outros anteriores, que de facto têm ficado no segredo da justiça.
O nosso muito obrigado.

O Burro no Euro Milhões

Como hoje é Sexta-feira dia 13, o meu companheiro e eu vamos jogar no Euro Milhões, pode ser que tenhamos o azar de ter sorte......
O nosso muito obrigado.

12 janeiro, 2006

O Burro e os Sarilhos de Santana

Visão Online - Numa entrevista à SIC Notícias, Pedro Santana Lopes afirmou terça-feira à noite que o cenário de «sarilho institucional» entre Cavaco Silva como Presidente e o Executivo de José Sócrates é possível dado o perfil de «Presidente activo ...
Pedro sempre teve uma postura de "enfant terrible", ele entusiasmava os seus pares com os seus discursos inflamados, Pedro criou o seu clube de fãs, digno de qualquer actor de cinema, Pedro foi aumentando a sua popularidade, um dia afastou-se do reboliço da capital, mudou-se de armas e bagagens para o litoral centro, foi presidente de município, atraiu eventos, fazia a capital deslocar-se com frequência ao areal do seu pequeno reino, curiosamente o mesmo local onde em tempos longínquos, Aníbal a propósito de fazer a rodagem de um carro que havia acabado de comprar, se deslocou e saiu de lá presidente de um partido.
Pedro era comentador televisivo, estava em todas, até que um dia foi eleito para governar a capital do reino, a ambição de Pedro não parava de crescer, começou a movimentar-se, a tentar criar bases para uma possível candidatura a Belém, mas o espectro do seu companheiro Aníbal não o deixava respirar, Aníbal era ou não era candidato, Pedro queria saber, mas Aníbal nunca lho disse, nem a ele nem a ninguém, isso deixava Pedro á beira de um ataque de nervos.
O tempo foi passando, até que um dia José Manuel, que era PM na altura, e lhe tinham oferecido uma viagem com estadia bem remunerada até Bruxelas, bateu à porta de Pedro com um presente envenenado, José Manuel sabia como ninguém que Pedro, ambicionava ter um lugar de destaque na sociedade, sabia que Pedro não ia rejeitar duas coisas com que sempre sonhou, ser presidente do seu partido e ao mesmo tempo ser PM, fantástico pensou Pedro, já que Aníbal nunca mais se decidia aquilo vinha mesmo a calhar.
José Manuel, encetou um trabalho de persuasão junto dos seus pares, para que aceitassem aquela solução, conseguiu que temporáriamente, houvesse algum consenso para que Pedro recebesse a herança, José Manuel lá conseguiu partir finalmente, para o seu ambicionado destino, o país agitou-se, os confrades de Pedro não engoliram bem, que ele tivesse assim de um momento para o outro tanta notoriedade, sem ter de disputar eleições para nenhum dos dois cargos que passou a ocupar, mas o que Pedro acabara de receber, era um duplo presente duplamente envenenado.
Pedro lá ocupou o cadeirão de PM, entre saltos e tropeções arranjou a sua equipe, mas Pedro era muito solicitado, quer institucionalmente quer socialmente, ele ia a todas, até que Pedro começou a dormir as suas sestas, aquilo era demasiado, quanto mais ele dormia a sesta, melhor os seus pares lhe faziam a cama, até que Pedro começou a ter pesadelos durante as sestas, quando acordava a realidade era exactamente igual ao que vira nos pesadelos, tudo á sua volta ruía, o que ele dizia de manhã era contrariado à tarde pelos seu pares e vice versa, Pedro estava num beco sem saída, mais ou menos por essa altura surge Aníbal, não para dizer se era ou não candidato, mas sim para ajudar a cavar o buraco de Pedro.
Pedro foi regredindo, regredindo até voltar à incubadora, aí os seu pares em vez de lhe darem esperança de recuperar, davam-lhe abanões na incubadora, Pedro lutou lutou mas não resistiu, teve de sair de cena.
Até que um dia Aníbal, aparece e diz que sim, sim que vai ser candidato, Pedro ná lo seu labirinto de sofrimento, observava a caminhada avassaladora de Aníbal, e pensava ai se eu pudesse, nem que fosse ao menos dar-lhe umas alfinetadas, finalmente pôde, os arautos do reino cansados de diáriamente, transmitirem frases e imagens repetidas, sabiam bem onde estava a chave da reanimação da campanha amorfa, chamaram Pedro, ele não se fez rogado, apareceu com uma pose de mágoa misturada com alguma tranquilidade, tivera estudado préviamente cada frase cada gesto, Pedro sabe daquilo, ele gosta das luzes da ribalta, ele tinha na manga duas palavras para Aníbal, «sarilho institucional», era a nova denominação que Pedro tinha para Aníbal, e que sarilho, no dia seguinte Aníbal ainda encetou um sorriso amarelo, mas quando abordado pelos arautos, caiu o amarelo caiu tudo, fugiram-lhe as palavras, sentiu o chão a fugir-lhe debaixo dos pés, não, não sabia de nada disse Aníbal, em tempos que já lá vão Aníbal dizia que não tinha tempo para ler jornais, agora deve continuar na mesma não lê jornais nem vê televisão.
Pedro a esta hora está contente com a sua facadinha em Aníbal, pelo menos três coisas conseguiu, apareceu na ribalta, retirou o sorriso a Aníbal e reanimou a campanha para as presidenciais, obrigado Pedro a malta agradece.
O nosso muito obrigado.

O Burro Atento aos Estudos


Segundo um estudo efectuado em Itália, junto das mulheres italianas por uma revista de psicologia, as italianas sentem-se mais culpabilizadas, quando comem demasiado, do que quando enganam os seus parceiros, curioso.......... deve ser uma questão de peso........
O nosso muito obrigado.

A Revolta do Burro

O meu companheiro, não conteve o seu grito de revolta, ao ver a forma cruel como o seu irmão estava a ser tratado.......
O nosso muito obrigado.

11 janeiro, 2006

O Burro e a Violência Infantil

A cada dia que passa, os hospitais e centros de saúde do país recebem em média seis crianças, vítimas de maus tratos físicos ou psicológicos, negligência ou abusos sexuais. Uma média apurada depois de se perceber que estas entidades, que fazem parte do Serviço Nacional de Saúde, entre os anos de 2002 e 2004 atenderam 7033 crianças em situação de risco. Destas, perto de 600 foram vítimas de abusos sexuais, notícias TVI.
Desabafos do meu companheiro, após uma sequência de notícias vindas a público, relacionadas com a violência praticada sobre crianças, todas elas rodeadas de requintes de malvadez chocantes, no denominado mundo animal irracional não se encontra nada de semelhante, as recém nascidas ou jovens crias são tratadas com uma dedicação extrema, é a espécie humana, que se auto intitula de racional dotada de inteligência superior, que tem este tipo de práticas vergonhosas sobre quem mais deviam proteger e amar, os seus próprios filhos, a violência entre adultos já é degradante, agora a violência de adultos sobre pequenos seres indefesos é inqualificável.
Ninguém, mas mesmo ninguém fica isento de responsabilidades, o Estado, a sociedade em geral e ainda instituições que por obrigação inerente à sua natureza, deviam travar um luta sem tréguas, o que é o caso da Igreja Católica.
O Estado, tem o descaramento de deixar entregue a protecção das crianças, a instituições que não dota de meios quer materiais quer humanos, onde o serviço é assegurado por voluntários que cedem o seu tempo disponível e meios materiais próprios, para substituir o Estado. Como é que que as mais altas instancias de um país, se permitem deixar ao abandono o seu "património" mais precioso, o seu próprio futuro? Qual o número de vítimas necessário, para que o Estado assumir de uma vez por todas, que isto é mais do que uma calamidade pública, é uma catástrofe, sim, qual é o número?
A Igreja Católica, prefere andar entretida a mudar os párocos, de um lado para o outro em confronto com as populações, a mostrar a sua indignação com a retirada dos crucifíxos das salas de aulas, bem sabemos que tem algumas instituições que tutela, destinadas a cuidar de crianças mas é muito pouco, mas como se já não bastasse ser pouco, é do conhecimento de todos que é no seio de algumas das mesmas, que se praticam alguns dos actos de violência mais bárbaros sobre as crianças. É muito pouco mesmo o que faz, ainda por cima sendo uma instituição que é contrária, a todo e qualquer tipo de planeamento familiar, para a igreja os contraceptivos são uma espécie de embaixadores do demónio á face do planeta Terra.
Quanto à sociedade em geral, está espelhada na campanha dos candidatos presidenciais, que foram vistos a visitar escolas e infantários, mas nos seu discursos de circunstancia ou ainda nos debates, não lhes foi vista uma tomada de posição clara e enequívoca sobre tão dramático flagelo, que nos perdoem a mim e ao meu companheiro se estamos a cometer alguma imprecisão, será porque as vítimas não votam?
Sobre o que fazer aos violentadores e violadores, tanto o meu companheiro como eu temos uma ideia muito clara, mas como violência gera violência, ficamos por aqui.
O nosso muito obrigado.

10 janeiro, 2006

O Burro à Espreita


Que se tranquilizem as almas inquietas, que o meu companheiro está à espreita da melhor oportunidade, para mandar a patada certa, vá lá tenham calma que não perdem pela demora.......
o nosso muito obrigado.

O Burro já é Autoridade


Como é do do dominio público, a BT ficou reduzida num número significativo de unidades, devido ao envolvimento de alguns dos seus agentes, em actividades nada recomendáveis à sua função, por tal motivo o meu companheiro consciente dos seu deveres cívicos, ofereceu-se para colaborar em regime de voluntariado, espero que continue de patas limpas como até agora e desejo-lhe boa sorte........
O nosso muito obrigado.

Devaneios do Burro


O meu pedido de desculpas, mas esta publicação é alheia à minha vontade, como o meu companheiro tem vontade própria, efectuou este lindo serviço, sem o meu conhecimento, ainda por cima eu não sei como colocar a bolinha vermelha.......
O nosso muito obrigado.

09 janeiro, 2006

O Burro no Mundo Empresarial

Devo confessar, que o escrever sobre este tema, me levou a um conflito com o meu companheiro, coisa mesmo dura, mas como sempre quando é preciso decidir, decide-se.
O assunto é mesmo sério, o meu companheiro entende que devia ser criada uma lei, que permita despedir empresários, ora como já estão a perceber a esta altura, a coisa vai ficar feia, fez questão que eu escrevesse, que nem todas a empresas que estão em crise, o estão porque os empresários a quem pertencem, sejam maus empresários, mas porque em tempos de recessão económica, alguns sectores empresariais ficam mais vulneráveis, as dificuldades de umas empresas fazem-se sentir noutras, como um efeito em cadeia, portanto a dita lei não se aplica nestes casos.
Segundo ele, essa lei seria destinada a uma espécie muito específica de empresários, aqueles iluminados, que acham que o Criador, esteve à espera que eles fossem concebidos, para depositar nos seus preciosos cérebros, práticamente toda a inteligência disponível, ficando para os restantes seres humanos, pequenas sobras que lhes seriam fornecidas, apenas para perceberem as ideias e vontades desses tais iluminados, são indivíduos cujo respeito pelo seu semelhante é dissimulado e completamente falso.
Em muitos casos, não tivereram de fazer coisa nenhuma, para ter o que têm, limitaram-se a crescer ao sabor da corrente, e aguardaram que lhes fosse entregue um património, que apenas valorizam por vaidade, mas que não dedicam um segundo sequer, a pensar o quanto custou a erguer a partir do zero, aquilo que lhes veio parar ás mãos.
Admitem ao seu serviço, colaboradores de que realmente necessitam, para os ajudar na gestão das empresas, mas sempre que lhes delegam competências e os mesmos obtêm resultados, ficam aterrorizados, ou tentam desvalorizá-los ou ainda trasmitir a ideia, que isso acontece porque a sua presença iluminada, por si só leva a que tudo aconteça, sentem-se desconfortáveis, e iniciam um processo de esvaziamento, das funções desses mesmos colaboradores.
São personagens que lideram por via da manipulação, através da qual obtêm resultados imediatos das suas intenções, mas que a curto ou médio prazo, se revelam desastrosas, gerando um ambiente conflituoso e fértil á intriga, no qual se movimentam na perfeição, como não será difícil de prever, os resultados para as empresas são altamente ruinosos.
Como se isto por si só já não fosse suficiente, são em geral muito bem acessorados, por três tipos de personagens femeninos:
A balofa - personagem normalmente de face rosada, com olhos de lince, ouvido tísico, lingua venenosa, venera o seu idolo, igualmente eximia na manipulação, tenta sondar tudo e todos, no sentido de levar ao digníssimo toda a informação que consegue, informação essa que é por si tratada préviamente, de forma a chegar ao seu destinatário o mais envenenada possível, para que o efeito da mesma seja letal para os visados, não olha a meios para alcançar os seus objectivos.
A bacalhau seco - personagem como se pode depreender, quase esquelética, com os olhos quase a saltarem do lugar, ouvido igualmente tísico e veneno na lingua também não lhe falta, venera igualmente o seu idolo, não é tão inteligente como a primeira, presta-se a executar escrupulosamente ao mais infimo pormenor, toda e qualquer instrução que lhe seja dada, adora fazer a vida negra a quem não concordar com os seus disparates, afinal de contas todos têm de perceber que ela é a preferida e porta voz do mestre.
A disponível - personagem invariavelmente dotada, de excelentes atributos físicos, a mensagem que transmite ao idolo, é que unica razão da sua existência é ele mesmo, regra geral não prejudica os restantes colaboradores, a não ser que sinta ameaçada a sua posição previligiada, limita-se a trasmitir o que lhe é pedido sem grandes ondas, gosta de ser bajulada por todos quantos a rodeiam, vive feliz com os mimos da mais variada ordem do seu mestre, aguarda serenamente que os dias cheguem ao fim.
Nota: Qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência.
Um bem haja a todos os empresários com discernimento, bem como às suas colaboradoras e colaboradores, cuja preocupação é o serem profissionais dignos e empenhados, no desenvolvimento e solidificação das empresas que servem.
O nosso muito obrigado.

08 janeiro, 2006

O Burro ao Domingo


Porque hoje é Domingo, e após incursão no mundo dos vícios, o meu companheiro, reserva-se ao direito à preguiça.......
O nosso muito obrigado.

07 janeiro, 2006

O Burro Sugere: Salas de Vício Assistidas

O meu companheiro, ao ouvir a notícia de um projecto de lei, apresentado pelo BE na Assembleia da República, para a implementação de Salas de Xuto Assistidas, nas prisões em Portugal, ficou entusiasmado, surgiram-lhe de imediado pelo menos duas ideias, para apoio ao vício, que passa a sugerir:
Salas de Alcoolismo Assistidas - Locais onde onde o viciados em álcool, pudessem trocar garrafas vazias, por garrafas cheias, copos sujos por copos lavados, estes nobres espaços, deveriam ser dotados de prestáveis colaboradores, que lhes enchiam o copo e seguravam a garrafa, quando o seu estado já não lhes permitisse, efectuar pelos seus próprios meios estas necessidades básicas.
Os utentes teriam o direito, de serem carinhosamente amparados, na ida ao local devidamente apropriado para vomitar, local esse que deveria estar sempre bem limpo e arejado, que lhes fosse proporcionada uma cama limpa e confortável, onde pudessem descansar de tão árdua tarefa, quando acordassem, devia haver pessoal especializado para lhes dar um banho retemperador, sendo servido de seguida um café, para se recomporem, afim de poderem reiniciar o processo, evitando assim o período doloroso da ressaca.
Salas de Fumo Assistidas - Locais onde os viciados em tabaco e erva, pudessem trocar maços de tabaco e isqueiros vazios, por outros completamente cheios, bem como receber pequenas doses de produtos ervanários, estes espaços deveriam ser dotados de mesas e cadeiras com elevado requinte e conforto, bem como cinzeiros, que seriam substituídos por zelosos colaboradores sempre que se justificasse.
Nestes locais dotados de sistemas de renovação do ar, de elevada qualidade, seria servido café e água à discrição, seriam facultados jornais e revistas de todo o género, bem como era imperdoável a inexistência de boa música ambiente.
Com a lei anti tabagismo que está para ser aprovada, estes espaços tornam-se da mais vital importância.
Nota: A venda de tabaco, só não é considerada tráfico de droga, porque o produto em questão é colocado no mercado, pelo Estado.
O nosso muito obrigado.

06 janeiro, 2006

O Burro no Mundo Laboral

Como é do conhecimento público, o desemprego no nosso país, situa-se no assustador número de Meio Milhão, num país com cerca de dez milhões de habitantes, se deduzirmos idosos, crianças e jovens a frequentar os diversos escalões de ensino, não é difícil perceber que o número de desempregados é avassalador.
Sabemos também, que devido à actual conjuntura económica, a possibilidade de encerramento de mais empresas é bem real, o aparecimento de novas empresas pela mesma razão, infelizmente não parece algo com que se possa contar.
A deslocalização dos grandes grupos empresariais, para a Ásia e Europa de Leste, são desde á algum tempo uma realidade incontornável, quer pelo baixo custo da mão de obra, quer pelo elevado grau de formação da mão de obra disponível, sobretudo no Leste Europeu.
Perante o acima relatado, o meu companheiro e eu, temos andado a dar voltas à mioleira, para tentar-mos perceber, o que se passa na Auto Europa, de facto confessamos humildemente, que não percebemos mesmo.
Vejamos, trata-se de uma empresa de alta tecnologia, com um peso elevadissimo na economia nacional, emprega um número de trabalhadores invejável, com salários nas diversas categorias profissionais, bem acima da média nacional, proporciona aos seus trabalhadores, formação profissional de elevado nível, embora esta seja necessária ao desepenho das suas funções na empresa, não deixa de ser uma mais valia para os mesmos.
Antes do final do ano de 2005, foi tornado público, que a Comissão de Trabalhadores e a Administração da Auto Europa, tinham chegado a um pré acordo, sobre massa salarial e outras regalias, para o ano de 2006, mas logo de imediato estruturas sindicais, saltaram a terreiro, colocando em causa tudo o que fora pré acordado, fazendo regressar todo o processo à estaca zero.
A sindicância é útil e necessária, em qualquer situação da vida negocial e laboral, mas nunca deverá ser efectuada de forma atabalhoada e irresponsável, ela é muitas vezes utilizada mais por motivos políticos pouco claros, ou ainda por interesses da própria organização sindical, do que para zelar pelos verdadeiros interesses dos trabalhadores que representam.
Todos sabemos da enorme quantidade existente, de Sindicalistas Profissionais, muitos deles com longos anos já de "carreira", que se tivessem de regressar aos seus postos de trabalho de origem, se sentiriam completamente deslocados e inadaptados, tal é a sua ausência da realidade laboral, convém recordar que tudo muda a uma velocidade alucinante, longe vão os tempos, em que um murro na mesa de negociações, correspondia a um direito, uma regalia ou a um aumento salarial pretendido na volta.
Hoje não é apenas a competição empresarial que está globalizada, o mesmo acontece com a mão de obra, os trabalhadores de qualquer ponto do globo disputam entre si um posto de trabalho, é urgente tomarmos consciência disso e adaptarmo-nos a essa realidade.
As empresas não são instituições de solidariedade social, visam o lucro, é obvio que nem sempre da forma mais salutar, os trabalhadores devem naturalmente, procurar manter a sua dignidade enquanto seres humanos, procurando defender os seu interesses, mas devem fazê-lo de forma lúcida, começando por defender o seu posto de trabalho, tentando dentro do que em cada momento a realidade permite, melhorar os seu salários e direitos sociais.
Às organizações sindicais, exige-se o acompanhamento responsável das situações negociais, menos ruído e mais trabalho efectivo, seria conveniente reflectir, se o cada vez menor número de trabalhadores a se inscreverem nas mesmas, não se deve também a posturas muitas vezes pouco abonatórias das referidas organizações.
Cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém, aos trabalhadodores da Auto Europa e trabalhadores em geral, um bom ano de 2006.
O nosso muito obrigado.

05 janeiro, 2006

O Burro nas Presidenciais

Em democracia, felizmente muita coisa é possível, depende da consciência de cada um e de todos, não ridicularizar coisas sérias, de facto constactar que o boletim de voto para as eleições presidenciais, é quase uma lista telefónica, leva-nos a pensar que se brinca com coisas muito importantes, não que sejamos contra a pluradidade, ou direitos de cidadania, nada disso, mas sim porque ser razoável e ter bom senso, fortalece a democracia, em vez de a banalizar.
Posto isto, deitamos um olhar alargado e o mais isento possível, sobre os candidatos que realmente contam, aqueles a quem a comunicação social dá a visibilade necessária, muito embora salte à vista, que alguns deles sabem muito bem, que a sua possibilidade de serem eleitos é nula, aproveitam no entanto o tempo de antena, para bater no poder vigente, e para lançar umas quantas farpas aos provávelmente elegíveis e ganharem assim mais alguma visibilidade, mas daí não vem mal nenhum ao mundo.
Os debates televisivos da pré campanha, que de debate apenas tiveram o nome, mais pareceram convites para jantar entre amigos, salvo raros momentos de alguma crispação estéril, o deserto de ideias impera, a confusão gerada pelas diversas interpretações dos poderes presidenciais, deixaram ainda mais confusos os eleitores, excepto aqueles que votam por devoção, a uma personalidade ou côr politica.
Ouvimos um pouco de tudo, desde os que vão ajudar a governar, aos que vão ouvir o povo e resolver os problemas de todos, aos que dissolvem, demitem e vetam, tudo quanto os aborreça, enfim, uma quantidade razoável de disparates, nada que não estejamos habituados noutras andanças eleitorais, a tanga do custume, as promessas que habitualmente nos fazem e nunca cumprem, pelas mais variadas razões, mas lá que prometem isso prometem, por unanimidade e aclamação, o meu companheiro e eu, não resistimos a utilizar aqui, uma quadra do nosso querido e ilustre poeta popular, sempre actual António Aleixo:
Vós que lá do vosso Império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo a sério
Na verdade, o povo votante, já tem algum traquejo nestas andanças, e não lhe resta outra alternativa, que não seja puxar da seu descernimento e votar o mais em consciência possível, nem que seja em branco, porque daqui em diante o esclarecimento diminui, aumentam as feiras e romarias, as gaitas os gaiteiros e os bombos, a festa vai ser de arromba, a malta paga claro está.
Desejamos a todos boas decisões.
O nosso muito obrigado.

04 janeiro, 2006

Desafios do Burro para 2006


Após breve pausa, para que saísse o velho e entrasse o novo, "Ano", está claro, e mais algum tempo para a preguiça intelectual.
O meu companheiro e eu, efectuámos uma reunião para decidir; ele sobre o assunto que queria abordar, eu sobre o que acedia a passar a escrito, ele bem que zurrou a bom zurrar, em alguns momentos mais acalorados, mas por fim como de custume, lá chegámos a um consenso.
Assim sendo, para 2006, era bom que houvesse vontade de abordar este novo ano, não apenas como mais um ano que está a começar, mas sim e de uma vez por todas, agarrá-lo como uma oportunidade única, para tomarmos consciência que a culpa do estado de sítio a que chegamos, não é sempre do outro, sim, porque o profissionalismo com que nos empenhamos, na arte de sacudir a água do capote, tem muito que se lhe diga, se tem.
Quando o individuo em particular e um povo em geral, está à espera, que seja um governo ou um Presidente da República, a encontar a solução milagrosa, para o estado a que chegámos, podem não concordar, mas não vamos a lado nenhum, mas é que não vamos mesmo lado nenhum.
Podemos sempre argumentar, que chegámos aqui, devido a más políticas dos sucessivos governantes, mas não podemos esquecer que muitas delas foram adoptadas, por pressões e interesses de cada um em particular e de todos em geral, óbviamente que a cada um em cada momento, umas agradaram mais do que outras dependendo da cor ou da facção a que pertencemos, mas o que é facto elas vindas de um lado ou de outro, na sua grande maioria revelaram-se bastante nocivas e o resultado está á vista.
Todos sabemos que a pressão funciona, o ruído na rua e na comunicação social, faz mossa, que os políticos regra geral, não resistem a comprar a paz social, ainda que podre, muitas vezes a preço que não é possível pagar, mas como estamos apegados à velha teoria, que o pau enquanto vai e vem, folgam as costas, lá fomos andando cantando e rindo, esbanjando, é claro que como em tudo na vida uns comem mais que outros, mas como pensamos sempre, que é desta que somos nós a comer mais, não paramos de tentar.
O pior é que desta vez, o pau veio e teima em não ir, será que já tomámos consciência disso? Não parece, continuamos á espera que D. Sebastião volte, queremos acreditar que ele não se perdeu, no intenso nevoeiro em que estamos mergulhados, mas sim que demora a chegar, e com um pouco de sorte, ele vai regressar com um enorme carregamento de ouro e pedras preciosas, livrando-nos de fazer o que temos a fazer, e que tal se esperássemos sentados?
Claro que não, levantemo-nos enquanto é tempo, um país, não é de uma classe profissional ou social, não é de uma ou várias associações sindicais, não é de um partido político seja ele qual for.
Um país é feito de massa humana e dos recursos naturais que a rodeiam, aprender a tirar partido deles, é urgente, será que ainda não reparámos que outros já o estão a fazer no nosso lugar, enquanto nós continuamos a lamentar-nos, que somos um país pobre e pequeno, e com falta de qualificação, pois é bom que nos lembremos, foi esta gente deste país pobre e pequeno, que descobriu mundo, agora aguardamos sempre que tudo aconteça.
Abandonemos a postura de subsídio dependentes, arregacemos as mangas, vamos de novo á descoberta, das nossas capacidades, das potêncialidades deste país à beira mar plantado, tomemos consciência da realidade, partamos à conquista dos nossos objectivos e quem sabe ainda somos capazes de nos surpreender.
Um excelente 2006, cheio de desafios e vontade de alcançar objectivos.
O nosso muito obrigado.