tribos
Todas as sociedades estão pejadas de tribos. As sociedades intelectuais, ou com pretensões a, não fogem a essa praga. Nas com pretensões a, o flagelo é ainda maior. Por qualquer coisa que dê jeito, vai-se formando a matilha. É vê-los felizes e contentes nas suas ridículas farpelas, da pseudo convicção, do saber inquestionável e do “babanso” pegajoso tão só deles. Amassam as costelas uns aos outros com palmadinhas de mão mole e peganhenta, sorrisos ignóbeis amarelados. A distância maior que alcançam, é entre um e o outro e assim sucessivamente. Por ali gravitam. A jóia a pagar para quem queira aderir a qualquer uma delas, é anular-se enquanto ser pensante, despir-se de convicções, sobretudo das suas. Vestir-se de hipocrisia. Muita. Há também os grupinhos, que nunca chegam a tribo. Mas que são igualmente deliciosos. Enfim. É a vida. Deixá-los viver para que sintam (como alguém já aqui disse).
Pela primeira vez deixo aqui um pedido. A quem quiser e estiver em condições de o satisfazer e, assim o entender. Que vá até aqui.
Grato!
Bom fim-de-semana a todas/os.