28 dezembro, 2006


FANTÁSTICO
2007

Não se esqueçam que um ano são apenas doze meses. Vão com calma.

Sejam felizes e, não se esqueçam, se puderem façam alguém feliz.

Obrigado.

26 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

o crepitar do madeiro já se extinguiu. as barrigas fartas dos excessos. debandaram um a um os comensais. até um dia até uma próxima. disseram. saboreio agora a essência. no conforto da doce melancolia, que guardo na despensa do meu existir.

antónio paiva

22 dezembro, 2006

há 1 ano atrás começava assim

Bem, devo confessar, que sou um leigo nestas coisas, se a minha querida avózinha Maria fosse viva, e eu lhe dissesse que ia construir um blog, teria logo um caso bicudo para responder às suas pertinentes questões, ela diria logo, ó meu rico filho tu vê lá o que vais fazer, tu tens licenças, tens terreno, isso serve para quê?
Mas como ela infelizmente já não é viva, paz á sua bondosa alma, não tenho essa difícil tarefa para executar, assim sendo, chega de disfarçar a falta de jeito e vamos ao que interessa.
Espero não deixar mal visto, o nobre animal, a quem de forma um tanto ou quanto abusiva, pretendo dar "voz", sei que não vai ser tarefa fácil, porque o dito, assume comportamentos, umas vezes irónicos, outras cáusticos, mas também tem os seu momentos dóceis, não deixando porém de procurar revelar, a sua inteligência tantas vezes sonegada, por seres mal intencionados, por isso tanto eu como o dito, vamos procurar contrariar essas vozes despeitadas.
Como confiamos plenamente um no outro, embora nos esperem alguns momentos de conflito, pois a nossa coabitação apesar de leal, nem sempre é pacífica, sempre que vestígios dessa conflitualidade surjam, esperamos não maçar, quem nos dedicar algum do seu precioso tempo para nos ler.
O nosso muito obrigado.
Assim passou um ano, com altos e baixos à mistura com um punhado de coisas boas, apesar de algumas paragens, lá fomos sobrevivendo, animando uns aborrecendo outros, como tudo na vida.
Vimos chegar uns, e partir outros, aqui como em qualquer lugar, nada é eterno.
Se vamos continuar? Sim, achamos que sim. Até quando? Isso não sabemos responder.
Agradecemos sinceramente, a todos quantos no têm acompanhado nesta interessante e enriquecedora caminhada.
Bem haja!

21 dezembro, 2006

a propósito de Natal

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)
Para começar e, para contrariar em vez do Pai Natal vem a Mãe Natal e, porque sem Mãe não há Natal, só depois vem o presépio.

fotografia chuvamiuda

(clicar na imagem,para quem gosta é bonito)

Ao contrário do meu companheiro, que adora o Natal, uma vez que é figurante assíduo, dizem as más linguas, que quando os outros lá chegaram ele já lá estava, desta vez quando me viu escondeu-se lá no fundo, mas eu apanhei-o.

Dizia eu, que o Natal desde sempre, gerou em mim uma série de contradições, ou sentimentos contraditórios, mesmo na idade de jovem, a minha consciência e o olhar atento, sempre me evidenciou, uma série de contrastes que eu nunca assimilei muito bem, há medida que me fui tornando adulto, esses motivos, foram ficando mais óbvios.

Sei muito bem, que isso deriva da nossa postura individual e colectiva, e sei lá se algum dia isso se altera, parece-me bem que não, mas tenho muita pena que assim seja.

Falo à vontade, porque aqui o "rapazinho", desde bem cêdo na tenra idade, fazia as suas próprias figuras, ou seja ia apanhar o barro, amassava-o, moldava-o, cozia e pintava as figurinhas todas e, ia sempre renovando e aumentando o espólio, apanhava o musgo e, até as gambiarras eram feitas por mim, e funcionavam, porque o "rapazinho" percebia de electricidade. Depois era só colocar tudo no devido lugar e, ali estava um presépio original :)).

fotografia chuvamiuda

(clicar na imagem)

Mas como não vos quero fazer perder muito tempo, abreviando isto, apanhemos todos o trenó, até porque eu também tenho as minhas fraquezas, e acabo por alinhar sobretudo nas comezainas e, como adoro cozinhar, lá estarei na função, o que me dá muito prazer. Assim sendo.

Desejo a todos um Natal, à vossa medida e ao vosso gosto, confecionem a vossa felicidade e, se puderem, façam alguém feliz.

Bom Natal.

20 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

quando partires, deixa-me adormecer. beija-me antes de sair. quando não voltares, deixa-me dormir.

há mar.....

antónio paiva

19 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

a dor de alma, devia ser como o cabelo. podermos cortar, lavar, pentear. sempre que nos apetecesse.

mas também há quem não tenha cabelo.......

antónio paiva

18 dezembro, 2006

Hoje o post é AQUI .

Obrigado e óptima semana a todos

16 dezembro, 2006

ardente

fotografia chuvamiuda
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o sabor dos teus lábios/a escoar entre as palavras/ruídos subtis/jeito voluptuoso/arder eterno vivo/renasci, toma-me......

antónio paiva

15 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)
era densa a floresta dos sentidos, procurou-a nos labirintos difusos. ébrio de tanto perfume, tarde já noite chegou ao cume. sentiu-se despido, o vento uivou cortante, gelou-lhe o rosto. abrigado no rochedo, possuiu-a ali mesmo. noite.......
antónio paiva

14 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imgem)
enche o teu e o meu cálice de coisas simples, falemos da vida tal como ela é, as sombras, os medos, os anseios. no discernimento lúcido, ainda que o pisar seja errante, vamos ver se o amor ainda existe.
antónio paiva

13 dezembro, 2006

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

podia falar-te de outros caminhos percorridos, mas os trilhos não me deixam mentir, podia falar-te dos meus esconderijos, mas as árvores chegaram primeiro, podia falar-te de mim, mas a bruma tomou-me conta, podia chamar-te na noite, mas só há luares vazios.
antónio paiva

Inicia-se aqui hoje uma série de imagens, recolhidas pelo Burro que tem a mania que é fotógrafo e, algumas palavras do mesmo. Uma vez que Sua Exa. O Outro, tem a mania que é vedeta de Natal e, baldou-se.

12 dezembro, 2006

não há pachorra

À direita e à esquerda, ao centro nas bordas e ao meio, nos continentes e nas ilhas. Continua um incansável estender de tapetes vermelhos, destinados aos mais diversos séquitos, as abelhinhas e os zangões, na esperança de que lhes vão calhar umas migalhinhas, dão o seu melhor para agradar.

Os Adónis não se fazem rogados e aproveitam as marés, que merda de consciência colectiva é esta, que se hipoteca, na esperança de que a fava calhe apenas aos outros.

Tudo o que importa, desde o bem-estar, a saúde, o ensino, o trabalho, a cultura e o ambiente, estão como sempre estiveram, a ser retidos e disputados, entre os fatos e vestidos lustrosos e, os sindicalistas de interesses duvidosos, os primeiros nunca enganaram (pelo menos aqui aos protagonistas desta página), os segundos têm enganado sempre, o que lhes interessa é apenas manter os seus cargos de nada fazer, fazendo de conta que defendem os interesses dos outros.

Bardamerda, ide todos trabalhar, quanto aos seguidores, ou acordem ou mantenham-se tal como estão, mas nesse caso não incomodem com os lamentos, que já metem nojo!


O nosso muito obrigado.

11 dezembro, 2006

pensamento marginal!?

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

apenas as pessoas comuns fazem coisas extraordinárias

as fora do comum, limitam-se a sê-lo

antónio paiva

Uma excelente semana a todos.

07 dezembro, 2006

barreiras II (as imagens que faltavam)

Ora bem, mão que me seja imposto de forma alguma, mas porque acho que os nossos fiéis amigos em particular, e demais clientela em geral, o merecem, aqui vai o relatório, das causas e efeitos, da nossa ausência.


Pois muito bem, e porque há gente que se utilizasse as suas capacidades e conhecimentos, em prol do desenvolvimento e do bem fazer, teríamos uma sociedade mais desenvolvida, um mundo menos injusto e por consequência mais equilibrado. Mas como antes pelo contrário, há que se sinta bem a prejudicar tudo e todos, nomeadamente a criar e desenvolver vírus e outros a difundi-los da mais diversas formas, resultado: o nosso posto emissor (PC) foi à vida.


Ora assim sendo eu o Burro do teclado, como tenho a mania que há sempre tempo para fazer determinadas coisas, nomeadamente guardar documentos importantes em CD's, o coisa semelhante, vou adiando embora me lembre constantemente do assunto, tudo isto só para dizer: que os meus escritos uns para iniciar processo de publicação em livro no início de 2007 e outros para continuar a moer e remoer, talvez para futuras publicações logo se vê, desapareceram, bem lá levei o dito cujo para a sala de operações, a coisa estava negra, mas como o esforço e dedicação do Cirurgião, depois de muito transpirar foram recuperados(valha-nos isso!).


Mas a situação era negra, depois de 2 dias de trabalho do e eu ter visto kilómetros e kilómetros de de luzinhas, árvores e arvorezinhas bolas e bolinhas de todas as cores, que enfeitavam o espaço comercial onde ficava a a sala de operações, o dito cujo PC teve mesmo que levar um cérebro fresquinho e novo, e com mais capacidade já agora (era mesmo de uma coisa assim que eu precisava de levar!)


Ao fim de dois longos dias com noites à mistura o paciente voltou a casa, e pelo menos por agora até um bocado mais ligeiro.


Nos “entretantos” durante o dia de ontem enquanto uma coisa ia e a outra estava parada, precisava de ir aos Correios para tratar de uns assuntos, como estava ali uma quase à mão, pensei é agora, qual quê ao aproximar-me da estação dos ditos, vi uma fila enorme coisa estranha, pensei, bem vou a outro lado, assim fiz ao aproximar-me da segunda estação, nem cheguei a sair do carro a cena era a mesma, disse de mim para mim: António são horas de almoçar, vais almoçar e depois logo vês, assim foi.

Depois de almoço voltei à carga numa outra estação, mas o cenário era o mesmo, mas houve algo que me veio para além das filas serem extensas em todos os locais, havia outra coisa em comum, era a idade da maioria das pessoas, já todas com idade avançada, aí fez-se luz neste cérebro iluminado, que às vezes passa algum tempo às escuras, pois é António: são os reformados para receber as migalhinhas. Uns precisavam de bem mais, outros nem tanto, mas a vida é assim mesmo, o que não significa que seja bom, de modo algum.

Bem António, vais ter de te juntar a eles, pensei eu, e assim fiz, quarenta minutos depois estava despachado.

Já agora posso fazer uma pergunta aos Srs. dos Correios? Posso?


Está bem, então aqui vai não seria possível, programar as coisas forma a que nestes dias houvesse pelo menos um guichê, disponível para atender as pessoas que querem tratar de outros assuntos?


..........................


Em seguida dirigi-me a uma agência da CGD, por sinal recentemente inaugurada, para efectuar uns movimentos com a caderneta, assim que cheguei junto da máquina, um papel A4, com letras bem gordas dizia: Utilização da Caderneta, não está disponível. Claro está que fiquei feliz e com F grande, e fui à vidinha.


Algum tempo depois, como tenho mania de fotógrafo, encavalitei-me num muro para tirar uma fotografia, resultado: caíram-me os óculos no meio duns arbustos, o lá bem em baixo e o terreno para além do muro ainda tinha uma vedação, já estão a ver eu trepar a vedação e a saltar para o outro lado, o que não foi nada fácil, mas depois de ter os óculos na mão e estar já do lado de cá de novo, reparei em alguém que estava a olhar para mim radiante: era o Sol.


Eu sorri-lhe disse olá amigo! Estás mesmo a convidar-me! E sabes que mais? Não sabes mas eu vou dizer-te: Ninguém nem nada, vai voltar chatear o António hoje! E sabes porquê? Porque o António não vai deixar! E lá fui com ele.

Engraçado já tinha passado por ali bastantes vezes, tinha visto o nome daquele bar, mas não sei porquê nunca tinha entrado, então: vai ser hoje mesmo!

Entrei, fui andando até dar de caras com uma esplanada mesmo em cima de uma escarpa viradinha pra o mar, ora vejam lá.

Após uma breve troca de palavras com o empregado, ele retirou-se, aparecendo depois com uma loira sorridente e com ar de safada, em cima da bandeja, bem com aquele solzinho, começámos a beijar-nos nem queiram saber, suave e prolongadamente, aquilo é que foi bom, enquanto isso as palavras do livro que me acompanhou, clamavam leitura mas eu nada, isso ficou para um pouco mais tarde.


Eu estava ali a deliciar-me, fantástico, acreditem só visto e sentido, enquanto isso uns iam e outros vinham, refiro-me aos barcos, porque pessoas, era só eu, e estava ali bem quietinho.


Fiquei por ali a ler e a rabiscar, no bloco ou folhas de papel que normalmente me acompanham e fazendo uns “disparos” com a máquina fotográfica, nem mais nem menos que três horinhas, até que o meu companheiro Sol, se começou a despedir e eu despedi-me também, com uma tremenda bebedeira de tranquilidade, porque com as loiras normalmente tenho cuidado, salvo algumas excepções.



Bem, agora têm aqui texto para três dias, ou mais! Ahahahahahahaah!!!!!!!!


P.S. Ok ok, já sei que estou atrasado nas visitas, vou penitenciar-me.


Bom fim-de semana a todos! Divirtam-se!!!!!!!!

05 dezembro, 2006

barreiras

Assim é!

Porque especialistas nesta área é coisa que não falta, são incansávelmente activos, todo o espaço lhes pertence, o intelectual o físico e o moral, assim sendo: Persistem as barreiras , destas e também muitas outras, que são igulamente impeditivas de uma livre circulação, do corpo e da mente.
Mas se eles não desistem de as criar, nós por aqui também não vamos desistir de as derrubar.

04 dezembro, 2006

é pois!

Sou por natureza Burro, mas já aprendi a viver com isso.

Para me adaptar à vida em sociedade, tento escrever poesia, se o consigo ou não, isso já é outra coisa.

Mas isso agora também não interessa nada, vem aí o Natal, e eu, Burro lá estarei, no presépio da vida claro, à minha volta estarão também, os Reis e Rainhas, especialmente o Bolo, Rei, claro está, as múmias do costume não vão faltar naturalmente.

Depois vem o fim do ano, eu, Burro, como sempre farei um brinde, com o champanhe da ironia.


Boa semana a todos.

02 dezembro, 2006

também é!

Vá-se lá saber porquê.
Mas por aqui preferimos duas ou três dúvidas fundamentadas, a um manancial de certezas enviesadas, que tão generosamente nos costumam oferecer.
Companheiro, ou muito me engano, ou as nossas manias de filosofar, ainda azedam alguém. Mas se tiver que ser, seja!

01 dezembro, 2006

é!

Independência?

Claro!

Indepedência!





Nós por aqui temos a nossa!

Quem estiver mal que se mude!

Ora essa.







Bom fim de semana a todos!

30 novembro, 2006

para onde caminhamos III?

fotografia chuvamiuda

às vezes passam tão depressa

tão a correr

com a ideia tão já formada

tão vincada, tão errada

que não têm tempo para ler

às vezes apetecia-me apagar

apagar tão depressa, tão a correr

para que não pudessem ver

antónio paiva

29 novembro, 2006

para onde caminhamos II?

Pedofilia em Sintra


Homem detido em flagrante quando molestava uma menina de nove anos
Um homem de 57 anos foi detido em flagrante delito pela GNR no sábado em Algueirão, concelho de Sintra, quando molestava uma menina de nove anos no interior de um carro, noticia hoje a imprensa.
SIC online

O alerta terá sido dado à GNR através de uma chamada anónima, refere o Correio da Manhã (CM). Quando a GNR de Mem Martins chegou ao local, percebeu que o homem estava a molestar a menina e que no interior da viatura estava também um irmão da criança, um rapaz de 10 anos.
Fonte da GNR disse ao CM que o homem, divorciado, não tem qualquer grau de parentesco com as crianças e que os dois menores terão sido aliciados com dinheiro ou qualquer oferta.
Segundo o Jornal de Notícias, o indivíduo era conhecido da família e tinha uma relação próxima com as crianças, com quem já teria saído em outras ocasiões.
As duas crianças foram assistidas por uma psicóloga da Polícia Judiciária e mais tarde entregues aos pais, moradores na zona de Mem Martins.
O suspeito foi, segunda-feira à tarde, presente ao juiz de instrução no Tribunal de Sintra, desconhecendo-se qual a medida de coacção aplicada.
Com Lusa
Em Alfragide
Recém-nascido encontrado com vida dentro de um saco térmico
28.11.2006 - 15h24 Lusa
Público online

Um recém-nascido abandonado, ainda com placenta e cordão umbilical, foi descoberto hoje de manhã com vida dentro de um saco térmico em Alfragide. O bebé foi levado para o hospital e não corre perigo de vida.

O alerta de que estaria um bebé dentro de um saco na intersecção da rua da Portela com a rua das Garagens, em Alfragide, foi dado às 08h45.
Os agentes da PSP confirmaram no local que se tratava de um recém-nascido, envolto numa toalha dentro de um saco térmico, ainda com placenta e cordão umbilical.
O bebé foi transportado para o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), onde ficou em observação no serviço de Neonatologia.Fonte do hospital disse à Lusa que o bebé "está bem e "é perfeito". O menino foi inicialmente colocado dentro de uma incubadora "para aquecer, já que deu entrada no hospital com uma ligeira hipotermia"."
É um recém-nascido de fim de tempo, com nove meses de gestação, que terá sido colocado no saco pouco tempo depois de nascer. Terá horas de vida", disse a mesma fonte.
A toalha e o saco que envolviam o corpo foram enviados para o laboratório da Polícia Científica de Lisboa, enquanto a placenta e o cordão umbilical foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal.
O caso foi entretanto entregue à Polícia Judiciária.

Quem somos? O que somos? O que queremos? De onde viemos? Para onde vamos?

Vestimos tão bem. Falamos tão bem. Somos tão bem. Sabemos tão bem. Ou não sabemos?

Evidentemente declinamos. Claro que sim. Declinamos.

28 novembro, 2006

para onde caminhamos?

Em todo o Mundo, uma em cada quatro pessoas já sofreu ou irá sofrer de depressão.


A prevalência das perturbações psiquiátricas é de cerca de 30% e as perturbações graves rondam os 12%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê uma «uma autêntica pandemia depressiva» nos próximos 20 anos, afirmou à Lusa, João Marques Teixeira da Ordem dos Médicos.

As doenças do foro psiquiátrico tendem a aumentar. Estima-se que dentro de 15 anos a depressão seja a segunda causa de incapacidade.

As esquizofrenias são já a principal causa de internamento.

Especialistas nacionais e estrangeiros vão debater o tema no Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, que se realiza esta semana no Porto.
Fonte TVI online.
O afastamento cada vez mais evidente, dos ser humano em relação ao seu semelhante, em relação ao meio ambiente, não será a nascente deste falgelo?
Perguntamos nós, que somos burros.

27 novembro, 2006

não podia deixar passar

"Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa.” Mário Cesariny, autor destas palavras, morreu na madrugada de ontem, aos 83 anos, vítima de doença prolongada, realizando-se o funeral, pelas 14h00 de hoje, do Palácio Galveias para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

Notícia publicada no jornal Correio da Manhã. A fotografia tem a mesma origem.

Jornalista: Marta Vitorino

http://www.correiomanha.pt/

26 novembro, 2006

agora também me podem visitar

Aqui, OS MEUS LIVROS , se tiverem pachorra claro.

Obrigado.

uma oferta de Natal solidária

Este Natal compre este livro, ofereça este livro.

Ao comprar ou oferecer este livro, está a adquirir e a oferecer um amigo de todas as horas, silencioso mas sempre presente, pode-se conversar com ele sempre que se quiser.

Ao mesmo tempo está a ter um gesto solidário, a apoiar uma causa meritória, a doar 1.50€ às Aldeias de Crianças SOS.




Pode adquiri-lo das seguintes formas:

Livraria Leitura no Porto
Rua de Ceuta, Nº 88
Telefone 222 076 200

Livraria Buchholz em Lisboa
Rua Duque de Palmela, Nº 4
Telefone 213 170 580

Livraria Julber no Funchal
Centro Comercial Infante, loja 238
Telefone 291 231 279

Loja Ecopy - Faculdade de Economia do Porto

Loja Ecopy-Universidade Portucalense no Porto

Loja Ecopy-Ermesinde

Ou através do e-mail: ecopy@macalfa.pt

Se pretender o livro autografado pelo autor, efectue o pedido para:
antoniopaiva21@sapo.pt .

Os meus sinceros agradecimentos.

Óptima semana a todos!

25 novembro, 2006

hoje apeteceu-me falar contigo

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

24 novembro, 2006

apenas imagens


A respeito do meu post de ontem:

E quem disse que a poesia não fazia doer?

Vá, agora vão às vossas vidinhas.

O nosso muito obrigado e bom fim-de-semana

23 novembro, 2006

e se um dia

fotografia chuvamiuda
(clicar na imagem)

21 novembro, 2006

pensar que somos

fotografia chuvamiuda

.......... e quando o peso da vida, esmaga os sonhos, e quando nos sentimos tão pesados, que até o repousar é cansativo.

.......... e quando desmontamos as gavetas, na tentativa de as arrumar e no regresso elas já não encaixam.

.......... e quando ficamos eternamente atrás da porta, com receio do que vamos encontrar do outro lado.

somos ou não somos, em caso de dúvida achamos que somos.


....... ai é?

fotografia chuvamiuda
(clique na imagem para aumentar o tamanho)

Dizer muito, com pouco.

Agora façam a viagem, no tempo no espaço, utilizem a vossa imaginação, e escrevam a história ou o poema, ou ainda vos resta o silêncio.

O nosso muito obrigado a todos.

20 novembro, 2006

.............. [ ] .............

Segundo o estudo, por nós encomendado, a uma entidade credível e independente, uma das conclusões mais evidentes, é que quanto menos aqui se escreve, mais agradamos.

Assim sendo, a partir de hoje, o Conselho de Administração do Tasco, deliberou passar a debitar apenas piadas secas, quanto mais secas melhor, ocupam menos espaço e permitem aos leitores amealhar tempo, para lerem blogues com interesse.


A bem da Nação.

19 novembro, 2006

foi você que pediu uma cantiguita?

Pois então eu canto, canto que às vezes me desencanto, que outras me espanto, e muito raramente me encanto.
É verdade, pode não parecer, mas eu ainda tenho as minhas utopias, tristezas e alegrias, umas partilho outras não.
O que mais me aborrece, não são as dificuldades resultantes das exigências do dia a dia, mas sim as dificuldades manifestadas por alguns, e não são tão poucos como isso, dizia eu das dificuldades de alguns, em coabitar com a pluralidade de ideias, maneiras de ser e de estar.
Naturalmente, que quando assim é, ou se criam tribos onde se enquadram mesmo sem saber se faz ou não sentido, mas isso também pouco importa, ou então caminham para o isolamento, e quando se dão conta do facto, aqui esbracejam aos quatro ventos que estão sós, que ninguém lhes liga, enfim um rosário de amarguras que nunca mais acaba.

Assim sendo, sugeria, note-se, sugiro apenas, que deixemos de nos deslumbrar tanto com o nosso umbigo, toleremos mais e julguemos menos, mais diálogos e menos monólogos, obviamente sem hipotecar o nosso Eu.

E como por aqui a vontade de postar a metro, anda muito limitada, por agora chega.

Desejamos a todos uma óptima semana.

18 novembro, 2006

não vem que não tem


Pensámos em cantar uma cantiguita, ensaiámos exaustivamente e não conseguimos.


Pensámos contar a história do velho, do rapaz e do burro, mas o rapaz faltou.


A história dos três porquinhos também nos parecia boa, mas o porquinho do meio faltou.


Assim sendo, sugerimos uma visitinha à concorrência e amigos.


Sugestões e reclamações, já sabem é no sítio do costume.



Bom fim-de-semana a todos.

17 novembro, 2006

o burro eu e as carpideiras

Assim ao correr da pena, tentando acompanhar a rapidez do pensamento, sim porque a fertilidade das ideias não abunda, há que aproveitar quando surgem.
Olhando assim a modos que, o que começa a ser demasiado já chateia, o meu companheiro e eu, observamos que uns quantos privilegiados do reino, insistem em se armar em vitimas, porque o arreio lhes bateu à porta.
Pois é meus caros e minhas caras, o “fadinho” que cantaram durante umas quantas décadas, a letra estava errada, a música azedou, o caldo entornou, o pão endureceu, agora as sopas são grossas, custam a engolir, mas tem de ser.
Bem sabemos, que não há justiça, por mais equilibrada que seja, que não faça alguns inocentes apanhar por tabela, pois é, são os custos a pagar por viver em sociedade, ela não é perfeita, porque nós também o não somos e, somos nós que a fazemos.
Assim sendo, convém lembrar uma maioria silenciosa, que por enquanto tem assistido a tudo isto, suportando os custos desta orgia de lamentos, e repasto de irresponsabilidades.
Um dia destes talvez seja chegada a hora, desta gente dizer o que pensa e o que sente, sobretudo o que sente nos bolsos, porque paga a conta da festa que outros teimam em fazer, o que pensa sobretudo porque os festeiros, agem como se eles não existissem e não pensassem também.
Nós cá dizemos, que estamos a ficar fartos, não há pachorra para tantas carpideiras militantes, na sua maioria profissionais no ramo, que vivem disso mesmo, carpir.
Doa a quem doer, sejam amigos, conhecidos, ou ainda outros, os critérios aqui do tasco não são para gerar simpatias, mas sim o de colocar na montra, o que pensamos e sentimos.

O nosso muito obrigado a todos.

16 novembro, 2006

mais poesia pois, apetece-nos, ora essa

fotografia chuvamiuda

agora não

o tempo que espere

que agora não posso

quedei-me aqui a ouvir o mar

soltei-me aqui porta esquecida

morada liberta de coisas sérias

estendido no dorso da preguiça

teimosamente a ignorar adormeci

antónio paiva in "juntando as letras"

15 novembro, 2006

mais poesia

fotografia chuvamiuda

esperar dói

em azul mais azul que azul

em branco mais que branco

preso a um fio de bruma

esperar dói

na agonia pendular

que o vento torna mais nua

esperar dói

mãos feitas de bruma

dedos mágicos

tocam-se no colar das bocas

esperar dói

soltem-se os lábios dos rostos

para se beijarem em liberdade

antónio paiva

14 novembro, 2006

amizade?!?

Nós temos andado a pensar. Sim porque nós apesar se sermos o que somos também pensamos. Sabemos que quando levamos mais longe os nossos pensamentos, incomodamos alguns/algumas, ainda bem que assim é.
Apesar das nossas limitações intelectuais, que reconhecemos e assumimos, pois temos a plena consciência, de que não somos capazes de escrever aquelas tiradas filosóficas, que deixam confusos e baralhados quem as lê e mesmo quem as escreve.
Não fazemos parte de uma qualquer classe socioprofissional, com peso na sociedade amorfa, onde por razões que ainda não descobrimos, viemos parar.
Se por algum motivo nos passar pela ideia fazer greve ou protestar, ninguém se importa, bem, mas isso agora também não interessa nada.
O que na verdade nos trouxe aqui, foi uma palavra que é suposto designar um sentimento; amizade.
  • Amizade é definido como um sentimento nobre, pelo menos a avaliar pelo que se escreve e diz sobre a dita, diz-se ainda que é um sentimento desinteressado. Diz-se também que haja o que houver, aconteça o que acontecer que fique a amizade.

  • Diz-se que um amigo, não se escolhe pela cor da pele, pela raça, sexo, pelo credo ou ideologia.

  • Diz-se também, que um amigo que é amigo, não tem de pensar como nós, frequentar todos os locais que frequentamos, vestir o mesmo tipo de roupa que nós, que não tem de estar de acordo com tudo o que dizemos, fazemos e pensamos.
  • Também se diz que um amigo, é aquele que não nos diz apenas o que gostamos de ouvir, mas sim aquele que sempre que é preciso, é capaz de nos dizer, o que em determinados momentos, devido aos nossos estados de perturbação ou outros, não somos capaz de ver ou perceber sózinhos. Amigo não serve apenas para nos dar a mão, quando precisamos, ou para nos dizer coisas bonitas.
  • Dizemos nós, na nossa modesta ignorância, que um amigo, não é uma propriedade nossa, mas sim um precioso bem a zelar e a partilhar.
  • Perguntamos nós, na nossa burrice militante. E porque é que não é assim?

O nosso muito obrigado a todos.

13 novembro, 2006

outra imagem outro poema

fotografia chuvamiuda

recantos

a paisagem acaricia-me o olhar

a mansidão afável massaja-me o pensamento

cada recanto é um tesouro

molho-me pela chuva da melancolia doce

entrego-me sem demora ao culto da alma

espalho ao vento desejos amordaçados

rodeado por intensos murmúrios de azul

a dominar tempestades por dentro

antónio paiva in "juntando as letras"

Boa semana a todos.

11 novembro, 2006

uma imagem e um poema

fotografia chuvamiuda

cumplicidades

na união dos murmúrios e pausas do silêncio

avança sorrateiramente o entardecer calmo e melancólico

embalam-se os veleiros nas águas mansas

ondas beijam de espuma o rochedo disforme

cerca-me a preguiça lânguida e afável da paisagem

fixei-a sem rodeios com um olhar cúmplice

jurou-me enganar o destino colada ao meu consentimento

antónio paiva in "juntando as letras"

Bom fim de semana a todos.

10 novembro, 2006

é a vida


UNS NÃO, OUTROS SIM!

09 novembro, 2006

atitude

AGUARDAMOS O REGRESSO AO TRABALHO DA FP.

08 novembro, 2006

sugestão para oferta de natal

Porque há pessoas que são capazes, solidárias, competentes e batalhadoras, e que merecem todo o apoio e carinho.
Uma vez que estamos numa época, em que oferecemos sempre alguma coisa a alguém que gostamos, aqui vai uma sugestão que permite oferecer algo personalizado e com bom gosto.
Visitem, experimentem, encomendem, devo dizer-vos que eu sou fã e cliente, já utilizei a loja e gostei muito da forma como fui servido e tratado.
Bom dia a todos

07 novembro, 2006

cumplicidades e outras coisas

fotografia chuvamiuda 07/11/06 07:15

Milhares de crianças e adultos são diariamente condenados à morte em Darfour, pela fome e pela doença, pela perseguição, o silêncio é insuportável.

Condena-se um facínora ao enforcamento no Iraque, é um ruído avassalador, se querem saber para mim é o único facto positivo, da desastrosa intervenção militar por aquelas bandas.

Ainda bem que o sol nasce, o mar ondula, as desertas me são cúmplices, por agora isso basta-me.

Bom dia a todos.


06 novembro, 2006

crónica de um fim-de-semana entre pessoas e livros

Um livro.
Uma causa.
Algumas pessoas e eu.


Sexta-feira, Livraria Leitura no Porto

Sábado, Livraria Buchholz em Lisboa


Não éramos muitos de facto, mas éramos todos muito bons!!!

Um punhado de gente boa, acompanhou-me quer no Porto quer em Lisboa, a sua boa vontade e determinação contagiou-me e animou-me para uma caminhada, que sei não ser nada fácil, mas sou e estou determinado, para prosseguir.

Os meus sinceros agradecimentos a todos.

Aos que por uma ou outra razão não puderam estar presentes, quero que saibam que continuo a contar com eles, sempre!!!

Agradeço ainda todos quantos me apoiaram e acarinharam, nos dias que antecederam esta minha tarefa.

Bem-haja a todos e óptima semana.

02 novembro, 2006

até já ou até breve

compondo



um abraço, um laço
um acorde no espaço
sinfonia de um beijo
um sentir
o desejo um compasso
a paixão uma pauta
amar é piano
orquestra, concerto, ovação

antónio paiva


É com este meu poema que vos digo:


Para quem estiver comigo amanhã na Livraria Leitura no Porto: até amanhã.

Para quem estiver comigo no Sábado na Livraria Buchholz em Lisboa: até Sábado.

Desejo a todos bom resto de semana, e um excelente fim-de-semana.