Regionalismo Madeirense
Ah Estapoilha!!!
Tava o vendeiro ao paleio com o vadio do vilão quando ouviu uma zoada.
Era a água de giro.
O buzico do levadeiro que vinha mercar palhetes à venda, vinha às carreiras e às parafitas com o bizalho.
Dá-lhe uma cangueira, trompicou no matulhão do vilhão.
Bate cas ventas no lanço e esmegalha a pucra.
O vilão dá-lhe uma reina vai a cima dele para lhe dar uma relampada, patinha uma poia.
Ficou todo sovento.
O vendeiro dá-lhe uma ressonda por ele querer malhar num bizalho dum pequeno. Vem o levadeiro, e, ao ver o vassola, que anda à gosma e a encher o pampulho à custa dos outros, a ferrar com o filho, fica variado do miolo e diz-lhe umas.
O vilão atazanado, atremou mal e pensou que ele lhe tinha chamado de chibarro, ficou alcançado, deu-lhe uma rabanada e foi embora todo esfrancelhado.
O levadeiro ficou mais que azoigado mas lá foi desatupir a levada.
O piquene chegou a casa todo sentido, com um mamulhão.
A mãe que é uma rabugenta mas abica-se por ele, ao vê-lo todo ementado, deu-lhe um chá que era uma água mijoca, pensando que canalha é mesmo assim, mas, como ele não arribava, antes continuava olheirento, entujado e da chorrica foi curar do bicho virado e do olhado.
O busico arribou e até já anda a saltar poios de bananeiras na Fajã.
Boa semana a todos/as.