no avesso de mim
no avesso de mim narro a angústia, desmonto a insónia. há uma distância surda entre os lábios, uma muralha feita de espera, um silêncio imponderável e agudo que me perfura os tímpanos. olhos marejados de sal sob o véu da ausência. uma fome insuportável de escorrer pelos teus contornos e gritar até ficar rouco. há uma ferida aberta que me consome, dorme, dorme, dorme. já fui abelha em cópula colhendo mel do teu estame. e tu auréola resplandecente em chamas.
7 comentários:
pois... dormir era o que eu precisava :(
Nada sei da ausência. Nada sei de olhos marejados de sal. Nada sei de mim. Quase...
Beijo.
Olha lá, ó coisinho... estás bem?
Manda-me á merda, mas manda também um sinal.
Lamento o que se passou por aí... mas, vá.. manda-me á merda, caramba... Abraço.
De ausências eu também sei.
Desde ontem, estando ausente, estou com os madeirenses de todo o coração. Com todos os que perderam alguém ou algo.
Abraço.
LIIIIIIIINDO!
ABELHA EM CÓPULA COLHENDO MEL!
UM "ABREIJO"!
e foi bom saber que estás bem
...
E o silêncio, por vezes, é um dom, outras vezes, mata!!
D.
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