30 abril, 2010

mais leve e mais nua

ora flui, ora desliza, ora se eleva, véu feliz sussurrando na transparência da alma, sem temor nos olhos.
entre as linhas do corpo há a baía dos seios, o abrigo das coxas a implorar tremores, a vertigem dos declives, a exaltação.
reparte-se divide-se cada vez mais inteira, entre os gemidos e o fulgor dos silêncios, no prodígio da nudez completa, vibra todo o universo.

[agora dorme serena mais leve e mais nua até à primeira claridade]

2 comentários:

escarlate.due disse...

justo sono :)

Tere Tavares disse...

Serenamente belo. Ponto.