falta-me o sorriso de gioconda
por não ser dotado do sorriso de gioconda, sento-me na cadeira dos alívios, de olhos atentos no nada, evacuo de modo lento cansado e triste. distraio-me com a nudez mortal dos azulejos esverdeados que revestem as paredes. estou deprimido; remeto-me a estes monólogos escanzelados, pequenas manchas de textos marginais. grassa por aí uma pobreza que não é assumida, e não o é; por ser de matriz cultural. o “botas” bem que nos tramou; quando vociferou que: “o povo português devia ser pobre e humilde como a terra que trabalhava”. a verdade é que o povo português o levou a sério, tão a sério que a profecia do “botas” vigora como lei. maldito sejas ó “botas”!, devias ter caído da cadeira muito antes de nos teres amaldiçoado irremediavelmente!!!
nota:
este texto foi criado antes daquele que o precede
2 comentários:
Começo a duvidar do benefício da mudança de ares...
Um beijo :)
De vez em quando passo por aqui e leio, releio e gosto!
Bjs dos Alpes
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