15 agosto, 2010

o disparate estala como ouriço de castanha

cá estou eu de novo na cadeira dos alívios; sofrendo de intoxicação de arrotos provincianos. e, como a paciência não põe ovos, não tenho omeletas de condescendência. [se não me entendem comprem um burro]. e não me estendam olhares lassos, que me pegam essa conjuntivite de idiotice. vá lá; ofereçam-me um sorrisinho subentendido, nos intervalos das bofetadas. raios partam o enguiço testicular de um povo que impede o gozo colossal; é quebranto!; é quebranto!; gritam as mulas e as suas crias. o disparate estala como ouriço de castanha; tornando impossível o contacto com o útero da nação.

3 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Como sempre, o jogo das palavras é inteligente e soa um tanto crítico.
Gosto de sua obra. Um beijo!

Maria disse...

Fogo... cortaste-me a respiração!
Aco que vou almoçar contigo um dia destes (se quiseres, é claro :)) )

Beijo redondo.

O MAR COMO HORIZONTE disse...

Este texto é brutalmente profundo vindo do interior, retorcido, das entranhas.
Adorei