01 setembro, 2013

pacientes são as aranhas


navego uma maré de não desperdício verbal; tão nítida que ao semear o texto o vou perdendo. estou porventura mais eu. ou então as palavras assumiram perante mim a sua natureza antropófaga. ou ainda sob o efeito da aridez dos dias o sangue queima e o meu caminho de escrita assumiu-se um mar de pedra. a espaços febre e espasmos. pacientes são as aranhas, eu não.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tenho pena que tenhas votado o blog ao abandono, ou, pelo menos, a algum abandono.
Devias publicar mais por estas pastagens. Será pedir muito?

Seria pedir muito que publicasses por aqui o texto sobre a família Santos?
Agradecida!
Ah... já agora, tenho que te dizer que o texto, excerto de um pretenso romance ( as palavras são tuas) é brilhante, delicioso :)

Daniela