poema quase bucólico
nestes
rochedos pejados de séculos,
os
tabaibos debruçados nos silêncios das escarpas.
há
esta frescura marinha,
sopros
de fadas das brisas, instantes de sonhar neles.
gnomologia que me retém,
numa
acalmia quase alheia desenhada pelos elfos.
neste
mar raso de ondas,
isento
de tédio humano há um barco feliz a soluçar.
não
há rugas na minha alma,
embevecida
pela ternura dos murmúrios das aves.
fico
por aqui esquecido do tempo,
alimentando
o sonho para do sonho poder viver.
3 comentários:
"fico por aqui esquecido do tempo"
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eu, esquecida do tempo, nunca das pessoas.
Abraço.
Gostei de +
Beijos
e como é bom viver do sonho, nem que seja por breves instantes... belíssimo poema!
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