21 dezembro, 2008

in Genéricos 5




Corre um fio de água no ribeiro, a levar o queixume da minha tristeza. Além pega de estaca o salgueiro, como é belo o tenro verde que viceja. Do seixo transpira o sofrimento da alma, fraca é a natureza humana. Aquieto-me só e com calma, no instinto regenerador que da natureza emana.

uma espécie de escritos avulso
para ler sem receituário


antónio paiva

7 comentários:

Um Poema disse...

....

Um Feliz Natal para ti e para quantos te são queridos.
Que 2009 seja um ano de esperança, de paz, de saúde e alegria e também, se possível, de alguma prosperidade.

Um abraço

Maria disse...

Que belo poema, António...
... só que eu hoje não me aquieto. não sou capaz. apetece-me gritar...

deixo-te um beijo

tulipa disse...

António

Com o Natal à porta, os meus votos são:
Que nunca cesses de encontrar novas possibilidades na vida e em ti próprio.
Que mantenhas dentro de ti uma Paz que nada possa destruir.
Que o ano 2009 seja tal como desejas.

Beijos.

Dona Sra. Urtigão disse...

Ler coisas assim acaba por inquietar-me...Torna-se necessario refazer-me.

escarlate.due disse...

e pronto agora deu-lhe a tristeza... ai ai

Ana disse...

É com esse instinto regenerador que cultivamos a crença. Em dias de recomeços, mais belos, mais justos, mais dignos para cada um de nós e para toda a humanidade.
Para todos os que carregam um sofrimento de alma e para os que não têm capacidade de ter um sofrimento de alma, face às nuvens escuras que pairam sobre o nosso mundo, para esses também, os meus votos de bom Natal. Que a uns chegue o alívio e a outros a consciência.
Para ti e os que te são mais queridos, desejo muita Paz e alegria.

escarlate.due disse...

Que a tristeza vá de férias e tenhas um Feliz Natal!
beijinhosss