03 julho, 2007

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(fotografia antónio paiva)


são poderosas as fábricas de esmagar silêncios
trituram a magia das palavras nobres e sentidas

são máquinas poderosas de fabricar a solidão
transformam em comédia as imagens poéticas

de rodas dentadas arreganhadas em sorrisos velhos
fazem da nossa existência névoa de carne humana
antónio paiva
Não, ainda não, mas em breve, vos visitarei. Prometo!

9 comentários:

Anónimo disse...

Já tinha falta de ler aqui os teus poemas! Ainda bem que nehuma máquina te calou!!

irneh disse...

Bom dia
Que nunca fiques em silêncio, precisamos das tuas palavras.

kurika disse...

Não há fábrica que te cale, nem aqueles imponentes e escuros aglomerados da Revolução Industrial.

O teu "grito" ecoa mais além...

Eu oiço-o daqui...e o oceano atlântico está entre nós...

Um xi

Maria disse...

Se não o conseguiram no passado, não é agora que o vão conseguir....

Beijinhos

rascunhos disse...

vim aqui num saltinho desejar um resto de dia feliz

tenho a sensação de que não és daqueles a quem calam facilmente

... e ainda bem!

bjinhos

un dress disse...

de às vezes

os sentidos

torcidos.

alienados...





beijO.antónio*

o Reverso disse...

Que as vozes sejam aço, a derrubar as máquinas de ferro.

Bia disse...

nunca tinha pensado na máquina de esmagar silêncios e fabricar solidão... agora pensando bem se calhar ela até existe mesmo...
beijo

BF disse...

Não decifrei o símbolo da fabrica...
Será que significa a critica destrutiva/censura?!!!

Loira eu!:):)
BF