é um privilégio ser Burro
Boa semana a todos.
Boa semana a todos.
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antónio paiva
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terça-feira, fevereiro 27, 2007
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lágrimas em forma de flores
nas mãos da cor do desejo
a perturbar o sono das árvores
rendidas ao perfume orvalhado
pensamento a profanar segredos proibidos
completa-me o prazer de viver
entregue ao saborear lento
de um festim secreto
às escondidas de mim mesmo
do livro "juntando as letras" antónio paiva
Bom fim-de-semama a todos.
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sexta-feira, fevereiro 23, 2007
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é ao amanhecer que o monstro secreto se volta a esconder na gruta. o amanhecer anjo fogoso e leve, de asas planando. o amanhecer escravo branco de todos os ventos. ao amanhecer encerrado em mim, penso, discuto, divido-me em fragmentos, solto os meus gritos. é ao amanhecer que vivo todos os deslumbramentos da liberdade em pleno.
antónio paiva
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quarta-feira, fevereiro 21, 2007
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em todos os lugares que me perco me encontram, às vezes era melhor não, fico sem saber se seria capaz de o fazer sozinho.
antónio paiva
Boa semana a todos
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007
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mesmo quando não estou, é onde estou.........
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sábado, fevereiro 17, 2007
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vivemos do arquivo íntimo, alimentado com minúcia pela nudez indiscreta da evolução, sobrevivendo assim a pensamentos alheios de pretensão filosófica.
ou o quê?
é notório que somos visivelmente inspirados pela mecânica das memórias, passamos o tempo a ranger os dentes em busca do essencial da nossa personalidade.
ou o quê?
antónio paiva
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quarta-feira, fevereiro 14, 2007
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007
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porque te procuras onde não estás?
alma inquieta e peregrina
porque foges da tua sombra?
mulher, eterna menina
não deixes que o medo
te leve o dedo à boca
te imponha o amargo do silêncio
liberta-te das amarras do tempo
do peso das censuras banais
pensarás tu que já amaste demais
procura-te dentro de ti
te acharás rainha no fundo do mar
emerge na magia do sorriso de corais
antónio paiva
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007
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nos dias em que não me quero ver, utilizo o espelho opaco. justifico a inépcia recorrendo às frases gastas. justifico a existência amorfa, receitando sapientes mezinhas aos outros. é tão reconfortante curarmos a feridas dos outros, enquanto as nossas ardem em carne viva. mas haverá melhor remédio que o sal das lágrimas alheias? claro que não. temos sempre piedosamente à mão o pacotinho dos lenços de papel. que estendemos diligentemente, acompanhado de uma palmadinha nas costas. enfeitado com o ar de curandeiros infalíveis
antónio paiva
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quarta-feira, fevereiro 07, 2007
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.......assistindo ao suicídio das horas, impiedosamente sugadas pelos minutos. Os gritos mudos dos relógios, aprisionados nos pulsos dos homens, vingam-se destes, movimentando os ponteiros num frenesim alucinante, apoderando-se assim da vida dos seus carcereiros.O homem inventou o tempo e ficou sem ele, inventou os jardins para morrer de cansaço........
antónio paiva
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007
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Etiquetas: excerto
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
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Etiquetas: poesia/natureza