íntimo rigor
a dor,
concedida ao homem,
pelos deuses.
alimento indispensável,
forjada em presságios,
absorvida pelo corpo.
deposito,
todas as minhas dores,
os meus prazeres,
sedentos,
de uma paisagem como tu,
insofismável refúgio.
ofereço-te,
os meus queixumes,
embrulhados em sussurros.
junto de ti,
enlouqueço,
gemo,
sofro,
embriagado,
entontecido,
abrigo-me dos espíritos da noite.
os meus braços,
são roupas,
vestindo a nudez do teu corpo.
gestos,
gotejantes de carícias.
concedida ao homem,
pelos deuses.
alimento indispensável,
forjada em presságios,
absorvida pelo corpo.
deposito,
todas as minhas dores,
os meus prazeres,
sedentos,
de uma paisagem como tu,
insofismável refúgio.
ofereço-te,
os meus queixumes,
embrulhados em sussurros.
junto de ti,
enlouqueço,
gemo,
sofro,
embriagado,
entontecido,
abrigo-me dos espíritos da noite.
os meus braços,
são roupas,
vestindo a nudez do teu corpo.
gestos,
gotejantes de carícias.
antónio paiva
7 comentários:
intimíssimo...
quase perdi a respiração..
beijo
Creio que é um dos mais belos pormas que já li!
Beijinhos
...a minha dor, num sussurro...
Lindo!
Beijo
OLÁ
Estou de molho, febre, dores no corpo, arrepios de frio...
huuummmm, adivinho o que vem por aí.
Hoje o meu post tem a ver com um mail que recebi e, ao fim de vários meses com a minha auto-estima abaixo de zero...adorei ler o que Paulo Coelho escreve.
BOA SEMANA.
Beijinhos.
ANTÓNIO:
o que escreves é sempre tão belo!!!
Parabéns.
Os teus poemas são roupas agasalhando a nudez das almas.
Palavra a palavra, gestos,
gotejantes de carícias.
Que nunca nos abandonem as gotejantes carícias.
Fica bem,
Miguel
Muito bonito estes desfecho.. adorei
Bjs
BF
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