12 novembro, 2011

era-me necessário dizer

sou uma criança que envelheceu, apesar disso; continuo a ser uma criança, continuo a gostar de amoras, digo-o tantas vezes, que é com alguma mágoa que vos dou conta da tristeza sentida, por nunca terdes dado conta que vos disse o que disse tantas vezes. as pessoas são como os telhados: quando falamos estão sempre lá em cima e sonâmbulas. o que me vale são as outras crianças que me dizem: és um violino sonhando constantemente com um mundo diferente.

1 comentário:

Maria disse...

Não deixes nunca de ser violino, António. Só o sonho nos pode mover em frente.

Beijo, com saudades.