era-me necessário dizer
sou uma criança que envelheceu, apesar disso;
continuo a ser uma criança, continuo a gostar de amoras, digo-o tantas vezes,
que é com alguma mágoa que vos dou conta da tristeza sentida, por nunca terdes
dado conta que vos disse o que disse tantas vezes. as pessoas são como os
telhados: quando falamos estão sempre lá em cima e sonâmbulas. o que me vale são
as outras crianças que me dizem: és um violino sonhando constantemente com um
mundo diferente.
1 comentário:
Não deixes nunca de ser violino, António. Só o sonho nos pode mover em frente.
Beijo, com saudades.
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