20 abril, 2008

breve III





pergunto-me tantas vezes nas palavras que uso, se delas se pode extrair algum sentido. se as digo calando. ausento-me. tempo real e fictício, verdadeiro e falso. perscruto a curva do caminho. na água o abandono dos olhos.

antónio paiva

5 comentários:

Vanda Paz disse...

"na água o abandono dos olhos"

esta é sim uma frase cheia de sentido

beijo

kurika disse...

nas palavras que usas, pode extrair-se grandes sentidos...seguramente!

1 Beijo

segurademim disse...

... atento e preocupado

presente sempre, mesmo as ausências são uma realidade pressentida
o futuro é interessante para lá da curva do caminho

(nem preciso ser bruxa, embora por vezes o seja - um bocadinho...)

Lyra disse...

Creio que às vezes é necessário abandonarmo-nos às nossas próprias palavras. Elas levar-nos-ão por caminhos que nunca imaginámos, sem medos. Reencontrar-nos-emos mais fortes!

Beijinhos e até breve.

;O)

Ana disse...

Também eu - " na água o abandono dos olhos."

E faz todo o sentido, quer o que se diz, quer o que se cala.