23 janeiro, 2009

in Genéricos 15

“Desejo ainda jovem: morrer exemplarmente para que vocês escutassem como é um povo que me escreveu sempre.” (Maria Velho da Costa) E, como quem escreve, é tão original quanto a vida de cada um, na originalidade das coisas comuns, onde nos fundimos e até confundimos. Sois todos vós que me resgatais ao tédio, quando dele tenho consciência. Me libertais do exílio de quem sou, plagiando-vos descaradamente. E sim, escreveis-me todos os dias a todas as horas, e nem sempre dais conta disso.

uma espécie de escritos avulso

para ler sem receituário

antonio paiva


3 comentários:

escarlate.due disse...

tu é que não dás conta do que escrevemos!!! anda para aqui uma pessoa a escrever ha que tempos (coisas altamente intelectuais, culturais e outros ais) e tu népia, não ligas nenhuma! :P

toma lá um beijo enorme (aposto que disto já das conta lol)

Vanda Paz disse...

Vais plagiando a vida de cada um descaradamente... não tens vergonha???

Beijo

Ana disse...

Mas é também para isso que servem os escritores: libertar-nos do exílio de quem somos. Somos tantas vezes menos do que quereríamos ser...

Um imenso abraço.