possível retrato de poeta
olhar de mármore
sede arqueada
alucinação do poeta
diverso inesperado antagónico
a génese do peregrino
um registo entre muros
no trilho saibroso da nossa cultura.
o verdadeiro não fala de chapéu na mão
mesmo que; por subtis razões éticas
a arte ausenta-se;
em todos os lugares onde o homem não é livre.
antónio paiva
8 comentários:
Os meus olhos saltam entre as tuas palavras e este mar que me pede para mergulhar...
Mas fico com as tuas palavras.
Um beijo
Ninguém verdadeiro deve falar com o chapéu na mão, de facto.
E o olhar é sempre tudo para o poeta.
Excelente poema, gostei.
Abraço.
Gosto destas tuas reflexões em poema.
Beijo
Seus poemas são bárbaros!
Beijo.
O verdadeiro não fala, escuta.
Fica bem,
Miguel
Não tenho passado mas não esquecia tua amizade e a força que me deste em momentos que para mim foram menos bons.
Lentamente quero regressar; o vosso convívio faz-me falta.
Continuas em grande contigo mesmo.
Parabéns
Bjnh
e a arte não será, também, uma forma de exprimir o que a liberdade coarta?
:)
sede arqueada
alucinação do poeta
É a forma de sofrer a sua condição de poeta, cuja pele não se despe ou se veste. É-se poeta e pronto!
Enviar um comentário