Que se tranquilizem as almas inquietas, que o meu companheiro está à espreita da melhor oportunidade, para mandar a patada certa, vá lá tenham calma que não perdem pela demora.......
Convido-o a ler a mais recente reportagem que escrevi, hoje publicada num jornal local (Porta da Estrela). O tema central é a blogosfera senense. Está disponível online em: http://www.portadaestrela.com/index.asp?idEdicao=165&id=7572&idSeccao=1402&Action=noticia
Há um poema que lembra um pouco seu comentário sobre o "burro à espreita". Ei-lo:
"Há um jumento a sua espreita ...
Eita! Que descobri a essência desta feita. Tenho buscado, com fé, em quase seita a verdade que a todos aproveita. E, se quem acredita não aceita, ou se a engrenagem não azeita, é que há um jumento a sua espreita.
Psiu! Se é certo o quase orgulho juvenil, há também a lucidez quase senil a nos levar - a todos - ao funil. E só o jumento é que não viu que quem vai súbito de zero a mil Vai à certeira puta que o pariu!
Terra! Jumento é cabrito que não berra. Levante a mão aquele que não erra e verá que o afeto não se encerra até que se deflagre bela guerra. Mas se não for daquele que emperra Ou dá o morro ou desce a serra.
Basta! O bom jumento é aquele que não pasta. O bom dinheiro, o que não se gasta a escova, a que os dentes não desgasta. Se, da amada, o amor de vero não se afasta E se faz de toda dor eterna festa A vida não pode, assim, ser tão nefasta."
Autor: Bardo Setelagoano Publicado no site Recanto das Letras em 27/09/2009 (www.recantodasletras.uol.com.br)
E também pode ser visto no aammarzano.blogspot.com
2 comentários:
Convido-o a ler a mais recente reportagem que escrevi, hoje publicada num jornal local (Porta da Estrela).
O tema central é a blogosfera senense.
Está disponível online em: http://www.portadaestrela.com/index.asp?idEdicao=165&id=7572&idSeccao=1402&Action=noticia
Abraço
Carlo Antonio Paiva,
Há um poema que lembra um pouco seu comentário sobre o "burro à espreita". Ei-lo:
"Há um jumento a sua espreita ...
Eita!
Que descobri a essência desta feita.
Tenho buscado, com fé, em quase seita
a verdade que a todos aproveita.
E, se quem acredita não aceita,
ou se a engrenagem não azeita,
é que há um jumento a sua espreita.
Psiu!
Se é certo o quase orgulho juvenil,
há também a lucidez quase senil
a nos levar - a todos - ao funil.
E só o jumento é que não viu
que quem vai súbito de zero a mil
Vai à certeira puta que o pariu!
Terra!
Jumento é cabrito que não berra.
Levante a mão aquele que não erra
e verá que o afeto não se encerra
até que se deflagre bela guerra.
Mas se não for daquele que emperra
Ou dá o morro ou desce a serra.
Basta!
O bom jumento é aquele que não pasta.
O bom dinheiro, o que não se gasta
a escova, a que os dentes não desgasta.
Se, da amada, o amor de vero não se afasta
E se faz de toda dor eterna festa
A vida não pode, assim, ser tão nefasta."
Autor: Bardo Setelagoano
Publicado no site Recanto das Letras em 27/09/2009 (www.recantodasletras.uol.com.br)
E também pode ser visto no aammarzano.blogspot.com
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