28 dezembro, 2006
26 dezembro, 2006
o crepitar do madeiro já se extinguiu. as barrigas fartas dos excessos. debandaram um a um os comensais. até um dia até uma próxima. disseram. saboreio agora a essência. no conforto da doce melancolia, que guardo na despensa do meu existir.
antónio paiva
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, dezembro 26, 2006
23
comentários
22 dezembro, 2006
há 1 ano atrás começava assim

Mas como ela infelizmente já não é viva, paz á sua bondosa alma, não tenho essa difícil tarefa para executar, assim sendo, chega de disfarçar a falta de jeito e vamos ao que interessa.
Espero não deixar mal visto, o nobre animal, a quem de forma um tanto ou quanto abusiva, pretendo dar "voz", sei que não vai ser tarefa fácil, porque o dito, assume comportamentos, umas vezes irónicos, outras cáusticos, mas também tem os seu momentos dóceis, não deixando porém de procurar revelar, a sua inteligência tantas vezes sonegada, por seres mal intencionados, por isso tanto eu como o dito, vamos procurar contrariar essas vozes despeitadas.
Como confiamos plenamente um no outro, embora nos esperem alguns momentos de conflito, pois a nossa coabitação apesar de leal, nem sempre é pacífica, sempre que vestígios dessa conflitualidade surjam, esperamos não maçar, quem nos dedicar algum do seu precioso tempo para nos ler.
O nosso muito obrigado.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sexta-feira, dezembro 22, 2006
25
comentários
21 dezembro, 2006
a propósito de Natal

(clicar na imagem,para quem gosta é bonito)
Ao contrário do meu companheiro, que adora o Natal, uma vez que é figurante assíduo, dizem as más linguas, que quando os outros lá chegaram ele já lá estava, desta vez quando me viu escondeu-se lá no fundo, mas eu apanhei-o.
Dizia eu, que o Natal desde sempre, gerou em mim uma série de contradições, ou sentimentos contraditórios, mesmo na idade de jovem, a minha consciência e o olhar atento, sempre me evidenciou, uma série de contrastes que eu nunca assimilei muito bem, há medida que me fui tornando adulto, esses motivos, foram ficando mais óbvios.
Sei muito bem, que isso deriva da nossa postura individual e colectiva, e sei lá se algum dia isso se altera, parece-me bem que não, mas tenho muita pena que assim seja.
Falo à vontade, porque aqui o "rapazinho", desde bem cêdo na tenra idade, fazia as suas próprias figuras, ou seja ia apanhar o barro, amassava-o, moldava-o, cozia e pintava as figurinhas todas e, ia sempre renovando e aumentando o espólio, apanhava o musgo e, até as gambiarras eram feitas por mim, e funcionavam, porque o "rapazinho" percebia de electricidade. Depois era só colocar tudo no devido lugar e, ali estava um presépio original :)).

(clicar na imagem)
Mas como não vos quero fazer perder muito tempo, abreviando isto, apanhemos todos o trenó, até porque eu também tenho as minhas fraquezas, e acabo por alinhar sobretudo nas comezainas e, como adoro cozinhar, lá estarei na função, o que me dá muito prazer. Assim sendo.
Desejo a todos um Natal, à vossa medida e ao vosso gosto, confecionem a vossa felicidade e, se puderem, façam alguém feliz.
Bom Natal.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, dezembro 21, 2006
13
comentários
20 dezembro, 2006
quando partires, deixa-me adormecer. beija-me antes de sair. quando não voltares, deixa-me dormir.
há mar.....
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, dezembro 20, 2006
14
comentários
19 dezembro, 2006
a dor de alma, devia ser como o cabelo. podermos cortar, lavar, pentear. sempre que nos apetecesse.
mas também há quem não tenha cabelo.......
antónio paiva
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, dezembro 19, 2006
14
comentários
18 dezembro, 2006
Hoje o post é AQUI .
Obrigado e óptima semana a todos
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, dezembro 18, 2006
5
comentários
16 dezembro, 2006
ardente
o sabor dos teus lábios/a escoar entre as palavras/ruídos subtis/jeito voluptuoso/arder eterno vivo/renasci, toma-me......
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sábado, dezembro 16, 2006
13
comentários
15 dezembro, 2006
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sexta-feira, dezembro 15, 2006
14
comentários
14 dezembro, 2006
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, dezembro 14, 2006
13
comentários
13 dezembro, 2006
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, dezembro 13, 2006
15
comentários
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, dezembro 13, 2006
3
comentários
12 dezembro, 2006
não há pachorra

Os Adónis não se fazem rogados e aproveitam as marés, que merda de consciência colectiva é esta, que se hipoteca, na esperança de que a fava calhe apenas aos outros.
Tudo o que importa, desde o bem-estar, a saúde, o ensino, o trabalho, a cultura e o ambiente, estão como sempre estiveram, a ser retidos e disputados, entre os fatos e vestidos lustrosos e, os sindicalistas de interesses duvidosos, os primeiros nunca enganaram (pelo menos aqui aos protagonistas desta página), os segundos têm enganado sempre, o que lhes interessa é apenas manter os seus cargos de nada fazer, fazendo de conta que defendem os interesses dos outros.
Bardamerda, ide todos trabalhar, quanto aos seguidores, ou acordem ou mantenham-se tal como estão, mas nesse caso não incomodem com os lamentos, que já metem nojo!
O nosso muito obrigado.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, dezembro 12, 2006
7
comentários
11 dezembro, 2006
pensamento marginal!?
apenas as pessoas comuns fazem coisas extraordinárias
as fora do comum, limitam-se a sê-lo
antónio paiva
Uma excelente semana a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, dezembro 11, 2006
13
comentários
07 dezembro, 2006
barreiras II (as imagens que faltavam)

Pois muito bem, e porque há gente que se utilizasse as suas capacidades e conhecimentos, em prol do desenvolvimento e do bem fazer, teríamos uma sociedade mais desenvolvida, um mundo menos injusto e por consequência mais equilibrado. Mas como antes pelo contrário, há que se sinta bem a prejudicar tudo e todos, nomeadamente a criar e desenvolver vírus e outros a difundi-los da mais diversas formas, resultado: o nosso posto emissor (PC) foi à vida.
Ora assim sendo eu o Burro do teclado, como tenho a mania que há sempre tempo para fazer determinadas coisas, nomeadamente guardar documentos importantes em CD's, o coisa semelhante, vou adiando embora me lembre constantemente do assunto, tudo isto só para dizer: que os meus escritos uns para iniciar processo de publicação em livro no início de 2007 e outros para continuar a moer e remoer, talvez para futuras publicações logo se vê, desapareceram, bem lá levei o dito cujo para a sala de operações, a coisa estava negra, mas como o esforço e dedicação do Cirurgião, depois de muito transpirar foram recuperados(valha-nos isso!).
Mas a situação era negra, depois de 2 dias de trabalho do e eu ter visto kilómetros e kilómetros de de luzinhas, árvores e arvorezinhas bolas e bolinhas de todas as cores, que enfeitavam o espaço comercial onde ficava a a sala de operações, o dito cujo PC teve mesmo que levar um cérebro fresquinho e novo, e com mais capacidade já agora (era mesmo de uma coisa assim que eu precisava de levar!)
Ao fim de dois longos dias com noites à mistura o paciente voltou a casa, e pelo menos por agora até um bocado mais ligeiro.
Nos “entretantos” durante o dia de ontem enquanto uma coisa ia e a outra estava parada, precisava de ir aos Correios para tratar de uns assuntos, como estava ali uma quase à mão, pensei é agora, qual quê ao aproximar-me da estação dos ditos, vi uma fila enorme coisa estranha, pensei, bem vou a outro lado, assim fiz ao aproximar-me da segunda estação, nem cheguei a sair do carro a cena era a mesma, disse de mim para mim: António são horas de almoçar, vais almoçar e depois logo vês, assim foi.
Depois de almoço voltei à carga numa outra estação, mas o cenário era o mesmo, mas houve algo que me veio para além das filas serem extensas em todos os locais, havia outra coisa em comum, era a idade da maioria das pessoas, já todas com idade avançada, aí fez-se luz neste cérebro iluminado, que às vezes passa algum tempo às escuras, pois é António: são os reformados para receber as migalhinhas. Uns precisavam de bem mais, outros nem tanto, mas a vida é assim mesmo, o que não significa que seja bom, de modo algum.
Bem António, vais ter de te juntar a eles, pensei eu, e assim fiz, quarenta minutos depois estava despachado.
Já agora posso fazer uma pergunta aos Srs. dos Correios? Posso?
Está bem, então aqui vai não seria possível, programar as coisas forma a que nestes dias houvesse pelo menos um guichê, disponível para atender as pessoas que querem tratar de outros assuntos?
..........................
Em seguida dirigi-me a uma agência da CGD, por sinal recentemente inaugurada, para efectuar uns movimentos com a caderneta, assim que cheguei junto da máquina, um papel A4, com letras bem gordas dizia: Utilização da Caderneta, não está disponível. Claro está que fiquei feliz e com F grande, e fui à vidinha.
Algum tempo depois, como tenho mania de fotógrafo, encavalitei-me num muro para tirar uma fotografia, resultado: caíram-me os óculos no meio duns arbustos, o lá bem em baixo e o terreno para além do muro ainda tinha uma vedação, já estão a ver eu trepar a vedação e a saltar para o outro lado, o que não foi nada fácil, mas depois de ter os óculos na mão e estar já do lado de cá de novo, reparei em alguém que estava a olhar para mim radiante: era o Sol.
Eu sorri-lhe disse olá amigo! Estás mesmo a convidar-me! E sabes que mais? Não sabes mas eu vou dizer-te: Ninguém nem nada, vai voltar chatear o António hoje! E sabes porquê? Porque o António não vai deixar! E lá fui com ele.
Engraçado já tinha passado por ali bastantes vezes, tinha visto o nome daquele bar, mas não sei porquê nunca tinha entrado, então: vai ser hoje mesmo!
Entrei, fui andando até dar de caras com uma esplanada mesmo em cima de uma escarpa viradinha pra o mar, ora vejam lá.
Após uma breve troca de palavras com o empregado, ele retirou-se, aparecendo depois com uma loira sorridente e com ar de safada, em cima da bandeja, bem com aquele solzinho, começámos a beijar-nos nem queiram saber, suave e prolongadamente, aquilo é que foi bom, enquanto isso as palavras do livro que me acompanhou, clamavam leitura mas eu nada, isso ficou para um pouco mais tarde.
Eu estava ali a deliciar-me, fantástico, acreditem só visto e sentido, enquanto isso uns iam e outros vinham, refiro-me aos barcos, porque pessoas, era só eu, e estava ali bem quietinho.
Fiquei por ali a ler e a rabiscar, no bloco ou folhas de papel que normalmente me acompanham e fazendo uns “disparos” com a máquina fotográfica, nem mais nem menos que três horinhas, até que o meu companheiro Sol, se começou a despedir e eu despedi-me também, com uma tremenda bebedeira de tranquilidade, porque com as loiras normalmente tenho cuidado, salvo algumas excepções.
Bem, agora têm aqui texto para três dias, ou mais! Ahahahahahahaah!!!!!!!!
P.S. Ok ok, já sei que estou atrasado nas visitas, vou penitenciar-me.
Bom fim-de semana a todos! Divirtam-se!!!!!!!!
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, dezembro 07, 2006
19
comentários
05 dezembro, 2006
barreiras
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, dezembro 05, 2006
17
comentários
04 dezembro, 2006
é pois!

Para me adaptar à vida em sociedade, tento escrever poesia, se o consigo ou não, isso já é outra coisa.
Mas isso agora também não interessa nada, vem aí o Natal, e eu, Burro lá estarei, no presépio da vida claro, à minha volta estarão também, os Reis e Rainhas, especialmente o Bolo, Rei, claro está, as múmias do costume não vão faltar naturalmente.
Depois vem o fim do ano, eu, Burro, como sempre farei um brinde, com o champanhe da ironia.
Boa semana a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, dezembro 04, 2006
14
comentários
02 dezembro, 2006
também é!
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sábado, dezembro 02, 2006
15
comentários
01 dezembro, 2006
é!
Independência?
Claro!
Indepedência!
Nós por aqui temos a nossa!
Quem estiver mal que se mude!
Ora essa.
Bom fim de semana a todos!
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sexta-feira, dezembro 01, 2006
12
comentários
30 novembro, 2006
para onde caminhamos III?
às vezes passam tão depressa
tão a correr
com a ideia tão já formada
tão vincada, tão errada
que não têm tempo para ler
às vezes apetecia-me apagar
apagar tão depressa, tão a correr
para que não pudessem ver
antónio paiva
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, novembro 30, 2006
16
comentários
29 novembro, 2006
para onde caminhamos II?
Pedofilia em Sintra
Homem detido em flagrante quando molestava uma menina de nove anos
Um homem de 57 anos foi detido em flagrante delito pela GNR no sábado em Algueirão, concelho de Sintra, quando molestava uma

SIC online
O alerta terá sido dado à GNR através de uma chamada anónima, refere o Correio da Manhã (CM). Quando a GNR de Mem Martins chegou ao local, percebeu que o homem estava a molestar a menina e que no interior da viatura estava também um irmão da criança, um rapaz de 10 anos.
Um recém-nascido abandonado, ainda com placenta e cordão umbilical, foi descoberto hoje de manhã com vida dentro de um saco térmico em Alfragide. O bebé foi levado para o hospital e não corre perigo de vida.
O alerta de que estaria um bebé dentro de um saco na intersecção da rua da Portela com a rua das Garagens, em Alfragide, foi dado às 08h45.
Quem somos? O que somos? O que queremos? De onde viemos? Para onde vamos?
Vestimos tão bem. Falamos tão bem. Somos tão bem. Sabemos tão bem. Ou não sabemos?
Evidentemente declinamos. Claro que sim. Declinamos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, novembro 29, 2006
14
comentários
28 novembro, 2006
para onde caminhamos?
Em todo o Mundo, uma em cada quatro pessoas já sofreu ou irá sofrer de depressão.
A prevalência das perturbações psiquiátricas é de cerca de 30% e as perturbações graves rondam os 12%.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê uma «uma autêntica pandemia depressiva» nos próximos 20 anos, afirmou à Lusa, João Marques Teixeira da Ordem dos Médicos.
As doenças do foro psiquiátrico tendem a aumentar. Estima-se que dentro de 15 anos a depressão seja a segunda causa de incapacidade.
As esquizofrenias são já a principal causa de internamento.
Especialistas nacionais e estrangeiros vão debater o tema no Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, que se realiza esta semana no Porto.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, novembro 28, 2006
14
comentários
27 novembro, 2006
não podia deixar passar

Notícia publicada no jornal Correio da Manhã. A fotografia tem a mesma origem.
Jornalista: Marta Vitorino
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, novembro 27, 2006
11
comentários
26 novembro, 2006
agora também me podem visitar
Aqui, OS MEUS LIVROS , se tiverem pachorra claro.
Obrigado.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
domingo, novembro 26, 2006
0
comentários
uma oferta de Natal solidária

Ao comprar ou oferecer este livro, está a adquirir e a oferecer um amigo de todas as horas, silencioso mas sempre presente, pode-se conversar com ele sempre que se quiser.
Ao mesmo tempo está a ter um gesto solidário, a apoiar uma causa meritória, a doar 1.50€ às Aldeias de Crianças SOS.
Pode adquiri-lo das seguintes formas:
Livraria Leitura no Porto
Rua de Ceuta, Nº 88
Telefone 222 076 200
Livraria Buchholz em Lisboa
Rua Duque de Palmela, Nº 4
Telefone 213 170 580
Livraria Julber no Funchal
Centro Comercial Infante, loja 238
Telefone 291 231 279
Loja Ecopy - Faculdade de Economia do Porto
Loja Ecopy-Universidade Portucalense no Porto
Loja Ecopy-Ermesinde
Ou através do e-mail: ecopy@macalfa.pt
Se pretender o livro autografado pelo autor, efectue o pedido para:
antoniopaiva21@sapo.pt .
Os meus sinceros agradecimentos.
Óptima semana a todos!
Publicada por
antónio paiva
à(s)
domingo, novembro 26, 2006
8
comentários
25 novembro, 2006
hoje apeteceu-me falar contigo
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sábado, novembro 25, 2006
19
comentários
24 novembro, 2006
apenas imagens
A respeito do meu post de ontem:
E quem disse que a poesia não fazia doer?
Vá, agora vão às vossas vidinhas.
O nosso muito obrigado e bom fim-de-semana
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sexta-feira, novembro 24, 2006
12
comentários
23 novembro, 2006
21 novembro, 2006
pensar que somos
.......... e quando o peso da vida, esmaga os sonhos, e quando nos sentimos tão pesados, que até o repousar é cansativo.
.......... e quando desmontamos as gavetas, na tentativa de as arrumar e no regresso elas já não encaixam.
.......... e quando ficamos eternamente atrás da porta, com receio do que vamos encontrar do outro lado.
somos ou não somos, em caso de dúvida achamos que somos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, novembro 21, 2006
14
comentários
20 novembro, 2006
.............. [ ] .............

Assim sendo, a partir de hoje, o Conselho de Administração do Tasco, deliberou passar a debitar apenas piadas secas, quanto mais secas melhor, ocupam menos espaço e permitem aos leitores amealhar tempo, para lerem blogues com interesse.
A bem da Nação.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, novembro 20, 2006
11
comentários
19 novembro, 2006
foi você que pediu uma cantiguita?

É verdade, pode não parecer, mas eu ainda tenho as minhas utopias, tristezas e alegrias, umas partilho outras não.
O que mais me aborrece, não são as dificuldades resultantes das exigências do dia a dia, mas sim as dificuldades manifestadas por alguns, e não são tão poucos como isso, dizia eu das dificuldades de alguns, em coabitar com a pluralidade de ideias, maneiras de ser e de estar.
Naturalmente, que quando assim é, ou se criam tribos onde se enquadram mesmo sem saber se faz ou não sentido, mas isso também pouco importa, ou então caminham para o isolamento, e quando se dão conta do facto, aqui esbracejam aos quatro ventos que estão sós, que ninguém lhes liga, enfim um rosário de amarguras que nunca mais acaba.
Assim sendo, sugeria, note-se, sugiro apenas, que deixemos de nos deslumbrar tanto com o nosso umbigo, toleremos mais e julguemos menos, mais diálogos e menos monólogos, obviamente sem hipotecar o nosso Eu.
E como por aqui a vontade de postar a metro, anda muito limitada, por agora chega.
Desejamos a todos uma óptima semana.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
domingo, novembro 19, 2006
13
comentários
18 novembro, 2006
não vem que não tem
Pensámos em cantar uma cantiguita, ensaiámos exaustivamente e não conseguimos.
Pensámos contar a história do velho, do rapaz e do burro, mas o rapaz faltou.
A história dos três porquinhos também nos parecia boa, mas o porquinho do meio faltou.
Assim sendo, sugerimos uma visitinha à concorrência e amigos.
Sugestões e reclamações, já sabem é no sítio do costume.
Bom fim-de-semana a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sábado, novembro 18, 2006
14
comentários
17 novembro, 2006
o burro eu e as carpideiras

Olhando assim a modos que, o que começa a ser demasiado já chateia, o meu companheiro e eu, observamos que uns quantos privilegiados do reino, insistem em se armar em vitimas, porque o arreio lhes bateu à porta.
Pois é meus caros e minhas caras, o “fadinho” que cantaram durante umas quantas décadas, a letra estava errada, a música azedou, o caldo entornou, o pão endureceu, agora as sopas são grossas, custam a engolir, mas tem de ser.
Bem sabemos, que não há justiça, por mais equilibrada que seja, que não faça alguns inocentes apanhar por tabela, pois é, são os custos a pagar por viver em sociedade, ela não é perfeita, porque nós também o não somos e, somos nós que a fazemos.
Assim sendo, convém lembrar uma maioria silenciosa, que por enquanto tem assistido a tudo isto, suportando os custos desta orgia de lamentos, e repasto de irresponsabilidades.
Um dia destes talvez seja chegada a hora, desta gente dizer o que pensa e o que sente, sobretudo o que sente nos bolsos, porque paga a conta da festa que outros teimam em fazer, o que pensa sobretudo porque os festeiros, agem como se eles não existissem e não pensassem também.
Nós cá dizemos, que estamos a ficar fartos, não há pachorra para tantas carpideiras militantes, na sua maioria profissionais no ramo, que vivem disso mesmo, carpir.
Doa a quem doer, sejam amigos, conhecidos, ou ainda outros, os critérios aqui do tasco não são para gerar simpatias, mas sim o de colocar na montra, o que pensamos e sentimos.
O nosso muito obrigado a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sexta-feira, novembro 17, 2006
10
comentários
16 novembro, 2006
mais poesia pois, apetece-nos, ora essa
agora não
o tempo que espere
que agora não posso
quedei-me aqui a ouvir o mar
soltei-me aqui porta esquecida
morada liberta de coisas sérias
estendido no dorso da preguiça
teimosamente a ignorar adormeci
antónio paiva in "juntando as letras"
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, novembro 16, 2006
13
comentários
15 novembro, 2006
mais poesia
esperar dói
em azul mais azul que azul
em branco mais que branco
preso a um fio de bruma
esperar dói
na agonia pendular
que o vento torna mais nua
esperar dói
mãos feitas de bruma
dedos mágicos
tocam-se no colar das bocas
esperar dói
soltem-se os lábios dos rostos
para se beijarem em liberdade
antónio paiva
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, novembro 15, 2006
14
comentários
14 novembro, 2006
amizade?!?

- Amizade é definido como um sentimento nobre, pelo menos a avaliar pelo que se escreve e diz sobre a dita, diz-se ainda que é um sentimento desinteressado. Diz-se também que haja o que houver, aconteça o que acontecer que fique a amizade.
- Diz-se que um amigo, não se escolhe pela cor da pele, pela raça, sexo, pelo credo ou ideologia.
- Diz-se também, que um amigo que é amigo, não tem de pensar como nós, frequentar todos os locais que frequentamos, vestir o mesmo tipo de roupa que nós, que não tem de estar de acordo com tudo o que dizemos, fazemos e pensamos.
- Também se diz que um amigo, é aquele que não nos diz apenas o que gostamos de ouvir, mas sim aquele que sempre que é preciso, é capaz de nos dizer, o que em determinados momentos, devido aos nossos estados de perturbação ou outros, não somos capaz de ver ou perceber sózinhos. Amigo não serve apenas para nos dar a mão, quando precisamos, ou para nos dizer coisas bonitas.
- Dizemos nós, na nossa modesta ignorância, que um amigo, não é uma propriedade nossa, mas sim um precioso bem a zelar e a partilhar.
- Perguntamos nós, na nossa burrice militante. E porque é que não é assim?
O nosso muito obrigado a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, novembro 14, 2006
14
comentários
13 novembro, 2006
outra imagem outro poema
recantos
a paisagem acaricia-me o olhar
a mansidão afável massaja-me o pensamento
cada recanto é um tesouro
molho-me pela chuva da melancolia doce
entrego-me sem demora ao culto da alma
espalho ao vento desejos amordaçados
rodeado por intensos murmúrios de azul
a dominar tempestades por dentro
antónio paiva in "juntando as letras"
Boa semana a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, novembro 13, 2006
9
comentários
11 novembro, 2006
uma imagem e um poema
cumplicidades
na união dos murmúrios e pausas do silêncio
avança sorrateiramente o entardecer calmo e melancólico
embalam-se os veleiros nas águas mansas
ondas beijam de espuma o rochedo disforme
cerca-me a preguiça lânguida e afável da paisagem
fixei-a sem rodeios com um olhar cúmplice
jurou-me enganar o destino colada ao meu consentimento
antónio paiva in "juntando as letras"
Bom fim de semana a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
sábado, novembro 11, 2006
11
comentários
10 novembro, 2006
09 novembro, 2006
08 novembro, 2006
sugestão para oferta de natal
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quarta-feira, novembro 08, 2006
12
comentários
07 novembro, 2006
cumplicidades e outras coisas
Milhares de crianças e adultos são diariamente condenados à morte em Darfour, pela fome e pela doença, pela perseguição, o silêncio é insuportável.
Condena-se um facínora ao enforcamento no Iraque, é um ruído avassalador, se querem saber para mim é o único facto positivo, da desastrosa intervenção militar por aquelas bandas.
Ainda bem que o sol nasce, o mar ondula, as desertas me são cúmplices, por agora isso basta-me.
Bom dia a todos.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
terça-feira, novembro 07, 2006
14
comentários
06 novembro, 2006
crónica de um fim-de-semana entre pessoas e livros

Uma causa.
Algumas pessoas e eu.
Sexta-feira, Livraria Leitura no Porto
Sábado, Livraria Buchholz em Lisboa
Não éramos muitos de facto, mas éramos todos muito bons!!!
Um punhado de gente boa, acompanhou-me quer no Porto quer em Lisboa, a sua boa vontade e determinação contagiou-me e animou-me para uma caminhada, que sei não ser nada fácil, mas sou e estou determinado, para prosseguir.
Os meus sinceros agradecimentos a todos.
Aos que por uma ou outra razão não puderam estar presentes, quero que saibam que continuo a contar com eles, sempre!!!
Agradeço ainda todos quantos me apoiaram e acarinharam, nos dias que antecederam esta minha tarefa.
Bem-haja a todos e óptima semana.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
segunda-feira, novembro 06, 2006
14
comentários
02 novembro, 2006
até já ou até breve
compondo
um abraço, um laço
um acorde no espaço
sinfonia de um beijo
um sentir
o desejo um compasso
a paixão uma pauta
amar é piano
orquestra, concerto, ovação
antónio paiva
É com este meu poema que vos digo:
Para quem estiver comigo amanhã na Livraria Leitura no Porto: até amanhã.
Para quem estiver comigo no Sábado na Livraria Buchholz em Lisboa: até Sábado.
Desejo a todos bom resto de semana, e um excelente fim-de-semana.
Publicada por
antónio paiva
à(s)
quinta-feira, novembro 02, 2006
27
comentários